Mais um dos infinitos exemplos que eu poderia dar sobre como eu NÃO quero mandar filhos meus pra escola de forma alguma : http://www.dailykos.com/story/2005/5/12/6418/77122
De fato, eu prefiro NÃO TER filhos do que ver o governo tomá-los de mim.
É absolutamente inaceitável o grau cada vez maior de arrogância e de interferência desses “educadores”. O sistema educacional é perverso em todos os sentidos possíveis – não só no acadêmico. Ele é perverso moralmente, emocionalmente, socialmente. Como disse o Bertrand Russell, as pessoas nascem inteligentes, é o sistema educacional que as torna burras.
O sistema educacional ensina as pessoas a decorarem coisas que não entenderam, a repetirem coisas com as quais não concordam, a descartarem seus pensamentos que divergem do padrão aceito, e principalmente e acima de tudo a aceitarem cegamente exercícios arbitrários de autoridade (e isso não apenas sobre seu intelecto, que já seria ruim, mas também sobre seu comportamento, aparência e atitude!). Elas aprendem que a lógica não importa, que a verdade, não importa, que ter razão não importa; que apenas a autoridade importa. Elas ficam sujeitas aos caprichos de pessoas absolutamente despreparadas para guiá-las, isso tanto a nível intelectual como pessoal, as quais de qualquer forma na maioria absoluta dos casos não estão nem sequer realmente preocupadas com o bem estar das crianças apesar de todo um discurso pretensioso sobre o assunto. Os professores, e o governo muito menos ainda, não têm qualquer autoridade moral para acharem que educarão as crianças melhor do que seus pais.
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[...] “Os homens nascem ignorantes, não incapazes de pensar. O que os torna incapazes de pensar é a educa…” Bertand Russell [...]
A civilização greco-romana assim se mantém iludida. Busca felicidade através do poder – sobre a natureza, sobre as coisas, sobre os animais, e, por fim, sobre o próprio homem, o semelhante.
Legislo tendo em vista o que é melhor para todo o Estado; coloco justamente os interesses do indivíduo num nível inferior de valor.
PLATÃO, A República; cit. POPPER, K.: 123.