Tirei a foto acima em um dia comum voltando pra casa de metrô. É uma cena absolutamente corriqueira. O que se nota imediatamente? Todo mundo está lendo! E não estão lendo “O Globo” ou a revista “Veja”. Estão lendo Shakespeare, Kafka, Borges. Estão lendo livros texto de genética, mecânica quântica, cálculo. Na hora do rush, sem assentos vagos, seguram a barra de aço com uma mão erquida, gesto típico de transporte público, mas na outra mão freqüentemente se vê um paper científico, lido em pé no meio do barulho e do movimento.
Podemos argumentar longamente sobre o que exatamente isso significa, mas sem grandes análises eu digo já de saída que tem alguma coisa importante aqui.
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