Comments on: A Novilíngua Manda Lembranças .././ Porque só o indivíduo tem consciência Sat, 06 Aug 2011 02:00:55 +0000 hourly 1 http://wordpress.org/?v=3.1.3 By: Novilíngua ou O demônio das pequenas coisas « Christian Rocha .././comment-page-1/#comment-82 Novilíngua ou O demônio das pequenas coisas « Christian Rocha Mon, 09 Mar 2009 08:19:49 +0000 http://oindividuo.com/?p=463#comment-82 [...] torna-se “colaborador”, à maneira do Starbucks e do Pão de Açúcar, como se o sujeito estivesse fazendo o troco ou lavando o chão do [...] [...] torna-se “colaborador”, à maneira do Starbucks e do Pão de Açúcar, como se o sujeito estivesse fazendo o troco ou lavando o chão do [...]

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By: O Insurgente » Blog Archive » Everyone’s a “Partner” at Starbucks? .././comment-page-1/#comment-83 O Insurgente » Blog Archive » Everyone’s a “Partner” at Starbucks? Tue, 24 Jul 2007 23:57:22 +0000 http://oindividuo.com/?p=463#comment-83 [...] A novilíngua manda lembranças. Por Sergio Biasi. A estratégia básica é a mesma de sempre : alterar o nome do fenômeno que incomoda para algo cuja acepção padrão seja positiva e/ou com significado oposto ao fenômeno em questão. Que isso seja retirado diretamente de George Orwell ou intrinsecamente mentiroso não parece incomodar muito os mentores intelectuais de tais disparates. [...] [...] A novilíngua manda lembranças. Por Sergio Biasi. A estratégia básica é a mesma de sempre : alterar o nome do fenômeno que incomoda para algo cuja acepção padrão seja positiva e/ou com significado oposto ao fenômeno em questão. Que isso seja retirado diretamente de George Orwell ou intrinsecamente mentiroso não parece incomodar muito os mentores intelectuais de tais disparates. [...]

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By: Sergio Biasi .././comment-page-1/#comment-86 Sergio Biasi Wed, 18 Jul 2007 19:51:12 +0000 http://oindividuo.com/?p=463#comment-86 André, Sim, no Brasil isso começou a existir (embora bem menos intensamente) já faz um bom tempo. Para pegar num exemplo que costuma mobilizar emocionalmente : essa insistência de alguns em chamar as pessoas negras de "morenas". É um eufemismo imbecil, um medo ridículo do patrulhamento ideológico (que existe, existe, existe). Porém, chegamos a um ponto tal de lavagem cerebral que as pessoas ficam inseguras sequer de usar a palavra "negro", que nunca foi na língua portuguesa nenhum tipo de xingamento. A f-word é rejeitada principalmente como parte da neurose americana com sexo, mas dificilmente alguém será ostracizado por usá-la. Já a n-word chegou a um ponto tal de paranóia que é notícia de primeira página de jornal alguém famoso / importante / relevante (naturalmente, branco) tê-la usado. Isso é insano. André,

Sim, no Brasil isso começou a existir (embora bem menos intensamente) já faz um bom tempo. Para pegar num exemplo que costuma mobilizar emocionalmente : essa insistência de alguns em chamar as pessoas negras de “morenas”. É um eufemismo imbecil, um medo ridículo do patrulhamento ideológico (que existe, existe, existe). Porém, chegamos a um ponto tal de lavagem cerebral que as pessoas ficam inseguras sequer de usar a palavra “negro”, que nunca foi na língua portuguesa nenhum tipo de xingamento.

A f-word é rejeitada principalmente como parte da neurose americana com sexo, mas dificilmente alguém será ostracizado por usá-la.

Já a n-word chegou a um ponto tal de paranóia que é notícia de primeira página de jornal alguém famoso / importante / relevante (naturalmente, branco) tê-la usado. Isso é insano.

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By: André Kenji .././comment-page-1/#comment-87 André Kenji Wed, 18 Jul 2007 06:09:56 +0000 http://oindividuo.com/?p=463#comment-87 Sim, tem a "n- word", a "f- word". Você pode falar mal de negros e gays, mas não usar essas palavras. ;-) Don Imus que o diga. ;-) Mas aqui no Brasil tem um pouco disso. Fico p. quando chamam mensalidade de curso de "investimento". Sim, tem a “n- word”, a “f- word”. Você pode falar mal de negros e gays, mas não usar essas palavras. ;-) Don Imus que o diga. ;-)

Mas aqui no Brasil tem um pouco disso. Fico p. quando chamam mensalidade de curso de “investimento”.

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By: Claudio .././comment-page-1/#comment-88 Claudio Tue, 17 Jul 2007 21:57:37 +0000 http://oindividuo.com/?p=463#comment-88 O pior tipo de conversa que se pode ter numa empresa é com um gerente de RH que acredita no que faz. O cínico não dá muita aporrinhação, mas o que leva o trabalho a sério é o tipo que gera esses cartazes e com empolgação. Eu seria capaz de escrever uma tese de como empresas se tornam reféns de seus departamentos de RH. Coisa de do outro mundo. PS.: Vou escanear o cartão e fazer um post inspirado no seu :-) []s O pior tipo de conversa que se pode ter numa empresa é com um gerente de RH que acredita no que faz. O cínico não dá muita aporrinhação, mas o que leva o trabalho a sério é o tipo que gera esses cartazes e com empolgação.

Eu seria capaz de escrever uma tese de como empresas se tornam reféns de seus departamentos de RH.

Coisa de do outro mundo.

PS.: Vou escanear o cartão e fazer um post inspirado no seu :-)

[]s

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By: Sergio Biasi .././comment-page-1/#comment-85 Sergio Biasi Tue, 17 Jul 2007 19:21:50 +0000 http://oindividuo.com/?p=463#comment-85 Claudio, obrigado pela contribuição. "Delivery Specialist" é realmente hilário. Sobre os sócios - claro, concordo que atribuições e salários diferentes não eliminam, em princípio, a condição de sócios. Só que é meio forçação de barra argumentar isso nesse caso, né? :-) Eu estava justamente imaginando (para efeito retórico) como alguém poderia tentar salvar aquele cartaz. :-) Pensei sobre o que você disse e dei uma pequena mexida no texto para essa intenção ficar mais clara. :-) Quanto à motivação para essa manipulação ser feita, é a eterna questão - o problema de lavagem cerebral é que com grande parte das pessoas ela funciona. O mundo empresarial está cheio de tentativas toscas e não tão toscas de utilizá-la. Um dos temas recorrentes das tirinhas do Dilbert é justamente essa questão de "Job Title". Não faltam pessoas dispostas a ficarem deslumbradas porque são chamadas de "Administrative Assistant" ao invés de "Secretary". Mas voltando a um exemplo mais sério, se o governo lulático do Brasil decide chamar trabalho sem carteira assinada de trabalho escravo inexplicavelmente quase toda a mídia e grande parte da população aceita de bom grado e passa a ficar escandalizada com trabalho sem carteira assinada como se trabalho escravo fosse. (Aliás, essa é a estratégia complementar à discutida no artigo - aqui se dá um nome improprio a algo que se quer demonizar ao invés de valorizar.) Então eles introduzem uma legislação permitindo a desapropriação - ou mesmo confisco - de terras onde houver trabalho escravo - e aí as pessoas que são contra aprová-la se vêem na desagradável (e ridícula, e desonesta) situação de ter que ficar repetidamente respondendo a energúmenos perguntando "mas o senhor não é contra o trabalho escravo?" Pega mal. E como numa democracia moderna ser político é basicamente um concurso de popularidade... mas isso já dá assunto para um outro artigo inteiro. :-) Claudio, obrigado pela contribuição. “Delivery Specialist” é realmente hilário.

Sobre os sócios – claro, concordo que atribuições e salários diferentes não eliminam, em princípio, a condição de sócios. Só que é meio forçação de barra argumentar isso nesse caso, né? :-) Eu estava justamente imaginando (para efeito retórico) como alguém poderia tentar salvar aquele cartaz. :-) Pensei sobre o que você disse e dei uma pequena mexida no texto para essa intenção ficar mais clara. :-)

Quanto à motivação para essa manipulação ser feita, é a eterna questão – o problema de lavagem cerebral é que com grande parte das pessoas ela funciona. O mundo empresarial está cheio de tentativas toscas e não tão toscas de utilizá-la. Um dos temas recorrentes das tirinhas do Dilbert é justamente essa questão de “Job Title”. Não faltam pessoas dispostas a ficarem deslumbradas porque são chamadas de “Administrative Assistant” ao invés de “Secretary”.

Mas voltando a um exemplo mais sério, se o governo lulático do Brasil decide chamar trabalho sem carteira assinada de trabalho escravo inexplicavelmente quase toda a mídia e grande parte da população aceita de bom grado e passa a ficar escandalizada com trabalho sem carteira assinada como se trabalho escravo fosse. (Aliás, essa é a estratégia complementar à discutida no artigo – aqui se dá um nome improprio a algo que se quer demonizar ao invés de valorizar.) Então eles introduzem uma legislação permitindo a desapropriação – ou mesmo confisco – de terras onde houver trabalho escravo – e aí as pessoas que são contra aprová-la se vêem na desagradável (e ridícula, e desonesta) situação de ter que ficar repetidamente respondendo a energúmenos perguntando “mas o senhor não é contra o trabalho escravo?” Pega mal. E como numa democracia moderna ser político é basicamente um concurso de popularidade… mas isso já dá assunto para um outro artigo inteiro. :-)

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By: Claudio .././comment-page-1/#comment-84 Claudio Tue, 17 Jul 2007 11:38:19 +0000 http://oindividuo.com/?p=463#comment-84 Olha, eu concordo com a proliferação da novilíngua, que o mundo empresarial está repleto dela e que esse cartaz do Starcbucks é um claro exemplo. Mas seus argumentos não foram precisos. Nos EUA, title se refere a job title que é o que nós chamamos de cargo. E não é absurdo nenhum que, em uma empresa, sócios tenham responsabilidade E GANHOS diferenciados. Mas concordo que foi novilíngua em estado puro. Tenho guardado um cartão da Domino's em que o entregador de pizza é chamado "Delivery Specialist". Isso já é chacota! Agora essa manipulação de titles tem uma certa razão de ser: é impressionante a quantidade de casos de pessoas que aceitam promoções sem ganhar um centavo a mais sequer. Apenas pelo novo job title. Olha, eu concordo com a proliferação da novilíngua, que o mundo empresarial está repleto dela e que esse cartaz do Starcbucks é um claro exemplo. Mas seus argumentos não foram precisos. Nos EUA, title se refere a job title que é o que nós chamamos de cargo. E não é absurdo nenhum que, em uma empresa, sócios tenham responsabilidade E GANHOS diferenciados. Mas concordo que foi novilíngua em estado puro.

Tenho guardado um cartão da Domino’s em que o entregador de pizza é chamado “Delivery Specialist”. Isso já é chacota!

Agora essa manipulação de titles tem uma certa razão de ser: é impressionante a quantidade de casos de pessoas que aceitam promoções sem ganhar um centavo a mais sequer. Apenas pelo novo job title.

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By: A novilíngua manda lembranças - O Indivíduo .././comment-page-1/#comment-89 A novilíngua manda lembranças - O Indivíduo Tue, 17 Jul 2007 11:33:59 +0000 http://oindividuo.com/?p=463#comment-89 [...] .././ [...] [...] .././ [...]

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