Trust

March 8th, 2009 by Sergio de Biasi

Para quem gostaria de entender um pouco melhor a minha personalidade (1) recomendo assistir (2) ao filme Trust (3). Identifico-me enormemente com o personagem masculino principal, e com as situações que ele enfrenta, e com as escolhas que se tornam muito mais difíceis e insustentáveis depois que ele encontra a personagem feminina principal (4).

(1) Naturalmente, ninguém tem qualquer obrigação de estar interessado em entender melhor a minha personalidade.

(2) Reflexão aleatória sobre a forma correta de usar o verbo assistir. Este verbo pode ser usado de várias formas, a maior parte delas sendo transitivo indireto. Quando usado como transitivo direto, porém, ele tem um significado específico em exclusão de todos os outros. E esse significado *não é* o que normalmente se tem em mente na maior parte dos textos modernos. Daí faço duas observações.

(2.1) Uma é sociológica. As pessoas hoje em dia estão cada vez mais gastando suas vidas assistindo no sentido indireto ao invés do sentido direto. Elas assistem aos filmes, assistem ao noticiário, assistem à novela, assistem às aulas. Como espectadores, não como participantes. O mundo que lhes é apresentado através de todos esses canais soa cada vez mais distante, abstrato e desconectado de suas realidades. Se alguém vir um assalto em curso no meio da rua, muito mais provavelmente assistirá indiretamente do que diretamente. O sofrimento do outro parece cada vez menos real. Ou relevante. Não sei o que é pior; esquizofrenia autista ou cinismo pragmático.

(2.2) A segunda observação é gramatical e linguística. Existe algum motivo decente para mantermos essa anomalia do verbo assistir senão gerar questões para provas de português? Por que não simplesmente decidir que podemos todos assistir televisão e pronto?

(3) Certo, e como é que você vai conseguir assistir a um filme independente que foi feito em 1990? Bem, hoje em dia isto é possível. Mas se não fossem os avanços da tecnologia moderna, seria um pedaço da nossa cultura meio que perdido para sempre, trancado no cofre de alguma produtora por falta de “mercado”. Aliás, como centenas, milhares, milhões de livros, filmes, música, fotos, obras de arte, programas de rádio, jornais, artigos científicos, enfim, toda a herança intelectual da nossa civilização, essencialmente trancada em cofres. As leis de copyright talvez um dia tenham feito sentido, quando era caro e logisticamente complexo transmitir informação. Hoje em dia elas precisam urgentemente serem revistas. Talvez haja espaço para se preservar algum tipo de proteção jurídica contra exploração comercial indevida de obras intelectuais em detrimento de suas autores, mas simplesmente proibir sua divulgação começou a esbarrar não só em direitos individuais como no interesse da sociedade.

(4) Uma nota sobre a atriz que faz o papel principal feminino deste filme, Adrienne Shelly. Mas ou menos recentemente ela foi encontrada morta no apartamento que usava como escritório em Nova York. Seu marido a encontrou enforcada, pendurada no cano do chuveiro. A polícia inicialmente considerou a possibilidade de suicídio, mas o marido afirmou enfaticamente que isso seria completamente inacreditável. As investigações eventualmente revelaram que o que aconteceu foi que havia uma obra no mesmo prédio, e um dos operários havia invadido o apartamento para furtar e estava tirando dinheiro da bolsa dela quando ela o surpreendeu. Ela começou a gritar, o sujeito pulou nela, e finalmente decidiu que o melhor plano era enforcá-la e deixá-la pendurada no chuveiro. O legista determinou que ela ainda estava viva quando foi pendurada. Ela tinha uma filha pequena. Essa história é completamente inaceitável. Acho que quanto a isso quase todos concordarão. O ponto que eu quero levantar é que a alegada superioridade moral da maior parte das pessoas sobre um sujeito como esse é completamente frágil e tosca. Eu queria acreditar que a maior parte das pessoas não faz essas coisas porque se importa com os outros. Eu queria viver num mundo em que isso fosse verdade. Mas na prática o que diferencia a maior parte das pessoas de um sujeito como esse é que elas não são tão idiotas como ele e não querem arriscar passar o resto da vida na cadeia. Pelo menos não pelo conteúdo de uma bolsa. Além disso, as pessoas são histéricas e frescas, e não têm coragem de irem lá e esganar alguém. Note, isso não tem nada a ver com se importarem, ou com altos princípios morais. Elas tranqüilamente ordenariam que alguém esganasse ou fariam vista grossa se alguém esganasse, desde que fosse seguro e conviesse aos seus objetivos. Meu medo quando mais jovem era ir parar no mundo de Nineteen Eighty-Four. Mas na realidade está mais para Lord of The Flies.

11 Responses to “Trust”

  1. Grammar says:

    Sergio, muito feliz com a volta de seus textos faço alguns comentários.

    1) Atualmente muitas pessoas assistem os filmes de forma transitiva direta. O próprio ato de pagar para ir ao cinema ver um filme é hoje uma assistência voluntária para quem dispõe de computador conectado à internet em alta velocidade por um provedor que não faz filtragem de conteúdo nem traffic shaping. E muitas pessoas vão ao cinema ver um filme pelo qual elas já pagaram (com os impostos) apenas porque é um filme brasileiro. Isso é ou não é assistir de forma transitiva direta ?

    2) Há mais razões para se temer “1984″ que para se temer “Lord of the Flies”. Isto é porque “Lord of the Flies” mostra uma conjuntura instável e primitiva, bem próxima do começo de todas as civilizações. E todas evoluiram para algo melhor. O problema de “1984″ não é apenas que a situação mostrada seja horrenda. É que ela é horrenda e imutável, porque o próprio sistema é extremamente estável e robusto na prevenção a qualquer mudança. É bem evidente que a ordem pode evoluir a partir do perfeito caos, mas é bem mais difícil imaginar que o caos possa evoluir a partir da perfeita ordem.

  2. Diego says:

    Mas se o filme foi parar no cofre de alguma produtora- nem tanto assim, por que eu já assisti a esse filme em algum canal Telecine- é porque a produtora teve alguma contribuição para o filme: nada impediria o diretor, se ele quisesse, de rodar o filme com orçamento zero no quintal e distribuir para todo mundo. Agora, já que uma das vantagens do Capitalismo é o sistema de incentivos, quem investiria um tostão em um filme ou dirigiria um filme se fosse para depois ser expropriado dos direitos sobre a obra? Ninguém filmaria nem Trust nem nada. Seria o fim do cinema. Sem falar que invocar o interesse da Sociedade para tomar a obra de alguém poucos dias depois de dizer que tentar tornar os outros socialmente úteis é totalitarismo soviético é um pouco contraditório. Afinal, se o autor vendeu a alma aos estúdios para filmar a obra, roubar o controle dos estúdios seria anular as escolhas do próprio artista.
    Já parou para pensar que, se você odeia as instituições da sociedade civilizada, como educação democratizada, direitos autorais e coisas desse jaez, talvez o problema esteja em você e não naqueles que defendem o modelo de sociedade que tornou nossa espécie tão bem sucedida?

  3. Carla says:

    Quanto à regência do verbo “assistir” pode-se hoje, sem perigo de sofrer grandes críticas, optar pelas forma direta: “Vou assistir o filme”. A regência indireta é ensinada na escola mais como uma explicação de ocorrências, do que de exigência uso (Claro que, se o indíviduo opta por usar, melhor pra ele na assimilação do conteúdo.) e também para diferenciar do uso no sentido de “ajudar”: “O médico assistiu o doente”, visto nalguns textos. O estudo de Gramática apenas apresenta fatos da língua e busca certa uniformidade linguística (o que propicia maior facilidade de entendimento).
    É desnecessário, pois, essa choradeira diante do ensino de certas regras (usos) da língua. Hoje, ensina-se, sim, mostra-se, e segue quem quer! Aliás, hoje se é muito mais livre do que se imagina.
    Quanto ao filme, vou ver, esperando que não seja chato. :-)

  4. Carla,

    Embora eu simpatize com não ensinar as “regras” gramaticais como sendo algo mais solene do que uma tentativa de registrar, sistematizar e entender o uso da língua, não tenho certeza de que hoje as coisas sejam ensinadas tão como você está dizendo. Talvez você ensine assim; não quer dizer que seja a atitude que predomina por aí. Além disso, também não tenho certeza de que simplesmente tornar a gramática tradicional “opcional” seja o melhor que podemos fazer.

    Saudações,
    Sergio

  5. Grammar says:

    Está muito difícil mesmo encontrar este filme nas vias legais e até nas ilegais. Talvez alguma videolocadora ainda consiga lucrar alugando-me uma cópia do filme que você usou como exemplo de obra que pode ser salva do esquecimento pelo compartilhamento de arquivos.

  6. Grammar says:

    Afinal o filme é difícil de se encontrar isoladamente, mas é fácil baixar uma pasta com os 4 primeiros filmes do Hal Hartley…

    Já que você mencionou a palavra ‘cult’: Percebeu que, em seu sentido original, ‘cult movie’ significa ‘filme de culto’ ou um filme ao redor do qual criou-se um culto quase religioso. Aqui no Brasil as pessoas usam a expressão ‘filme cult’ como se fosse um elogio do tipo ‘olha como eu sou culto!’

    Abs e obrigado pela sugestão.

  7. 1) Não tenho muita certeza. Me dá um certo nervoso resumir nossa interação com a sociedade e nosso ativismo social e político a para quem estamos dando dinheiro ou a modificações do nosso perfil como agentes de consumo. Talvez como parte de algo maior. Continua sendo bastante indireto e abstrato, mesmo que faça diferença. Acho que isso não substitui não ficar sentado passivamente assistindo em contextos nas quais as decisões que você toma que envolvem diretamente, imediatamente, concretamente outras pessoas.

    2) Sim, eu também pensava isso que você escreveu. Eu costumava ficar bem mais preocupado com 1984, supondo que o problema de “Lord of the Flies” seria circunstancial, produzido por uma situação anômala e traumática. Mas o que eu fui percebendo aos poucos é que todo esse verniz de “civilização” é uma impostura. É feito de isopor. Desligue a polícia em qualquer grande cidade e temos “Lord of the Flies” quase instantaneamente. Nós não atingimos qualquer grande progresso moral desde “conjunturas primitivas”. Nós só melhoramos a nossa tecnologia de como manter um mínimo de ordem social. E isso só ocorreu porque com mais ordem social um grupo humano consegue ser mais bem sucedido do que outros e se expandir / sobreviver com mais eficácia. É uma questão prática, pragmática e que não tem absolutamente nada a ver com ninguém se importar com ninguém. Se estivermos correndo nus pela floresta e tentando quebrar a cabeça uns dos outros enquanto nossos vizinhos constroem reatores nucleares, bem, provavelmente não teremos muito futuro. Os grupos que fizeram isso não prosperaram. Claro, eu continuo preocupado com o crescimento de sistemas políticos como o de 1984, e me preocupa que por exemplo a China (ao contrário da União Soviética) talvez tenha encontrado uma forma de fazer isso funcionar economicamente. Mas é possível ter um grau similar de opressão aos direito individuais em um sistema nominalmente capitalista. No final das contas a questão não é exatamente socialismo versus capitalismo. É uma questão de se preservarem certas prerrogativas individuais inalienáveis. Isso contraditoriamente requer um governo para manter a ordem, mas não se pode delegar a esse governo todo o poder concreto de coação senão viramos escravos. Isso foi muito bem percebido por vários dos principais líderes políticos envolvidos na fundação do estado americano, mas a mensagem desde então vem se perdendo completamente. A constituição original ainda está essencialmente aí. As idéias não. No final, o sistema é o que escolhemos concretamente fazer dele. Então o problema não é tanto o sistema, quanto as pessoas. É irreal imaginar que se possa produzir uma sociedade agradável constituída de pessoas individualmente desagradáveis. Talvez seja possível construir uma sociedade razoável mesmo sendo necessário levar em conta uma certa porcentagem de pessoas absurdas. Mas se a esmagadora maioria das pessoas é absurda, não existe sistema que possa nos salvar. Essa questão tem me parecido cada vez mais central do que a escolha de sistema. Governos totalitários populistas não existem *apenas* com base na força. Uma fração substancial das pessoas acha que o governo tem mais é que ser daquele jeito mesmo.

  8. Diego,

    1) O fato de você já ter assistido a esse filme não significa de nenhuma forma que ele não esteja basicamente inacessível a 99% das pessoas 99% do tempo. Se você vai argumentar que é prerrogativa legal do detentor de copyright restringir a distribuição da obra a ponto de ela ficar virtualmente inacessível, isso é outra história, mas não venha dizer que isso não restringe o acesso às obras. Aliás, esse é o ponto da lei. A conseqüência é que de fato e concretamente 99% de toda a cultura da humanidade encontra-se trancada em cofres e não podemos acessá-la basicamente porque é ilegal eu copiar meus filmes para o meu vizinho.

    2) Nada impediria o diretor de rodar o filme a custo zero no quintal? O que você quis dizer com isso? É claro que tudo impediria. Seria completamente impossível fazer esse filme a custo zero no quintal. Estamos discutindo o acesso a este filme que custou o que custou e não a alguma versão alternativa feita no quintal.

    3) Não existe absolutamente nada de intrinsecamente capitalista na lei de copyright. Pelo contrário, assim como no caso das patentes, trata-se de um monopólio artificial criado pelo governo com a idéia de incentivar a produção intelectual. O qual pode até ter seus méritos e razão de ser, mas o sistema cresceu num contexto em que um cidadão comum (e, aliás, a produtora) não tinha os meios para reproduzir um filme a custo essencialmente zero. As leis atuais estão completamente dessincronizadas com a realidade.

    4) A idéia de que copiar um filme seria equivalente a roubar uma propriedade física é para mim esdrúxula, não corresponde ao sistema moral de quase ninguém, e não corresponde à realidade de que isso foi feito sem qualquer participação ou dano direto à produtora. A idéia de que cada cópia não autorizada represente para a produtora um prejuízo igual ao valor pelo qual está vendendo cópias autorizadas é indefensável.

    5) Talvez ainda mais fundamental do que tudo isso, em termos práticos, o sistema de copyright é absolutamente impossível de fazer valer dada a tecnologia atual sem uma intromissão absolutamente inadmissível nas comunicações interpessoais. Esse problema não existia há 20 anos atrás, mas se eu posso agora facilmente da privacidade da minha casa enviar filmes inteiros para todo mundo que estiver interessado e tiver uma conexão à internet, não existe forma de o governo impedir que isso aconteça sem espionar e interferir nas comunicações privadas de todos nós. E começar a regular e policiar em larga escala que tipo de informações as pessoas podem privadamente transferir umas às outras é evidentemente uma idéia totalitária. Só as estruturas de poder necessárias para fazer isso já são inadmissíveis, mesmo sem eu começar a listar as óbvias oportunidades para abuso. Uma interpretação fundamentalista do conceito de copyright é incompatível com a nocão de privacidade e de liberdade de expressão e comunicação. O que aconteceu foi que a tecnologia evoluiu o suficiente para esse conflito se tornar relevante. Eu consigo imaginar versões modernas de leis de copyright que busquem compensar os autores de outras formas para buscar proteger a produção intelectual. O mesmo problema ocorreu com o surgimento do rádio. Ficar regulando quem podia tocar o quê e quantas vezes no país inteiro se tornou basicamente impossível e a coisa foi regulada de uma forma diferente.

    6) Ninguém está “roubando” nada dos estúdios, pelo contrário, é o governo que está artificialmente dando aos estúdios um monopólio artificial (criado pelo governo) de distribuir uma certa obra. O que você parece não perceber no seu argumento é que eu (e 99.9% dos interessados no conteúdo) não assinei contrato algum seja com a produtora, seja com os autores do filme. E mesmo assim sou proibido pelo governo de distribuir a obra. E não venha dizer que “eu assinei um contrato explícito ao comprar ao alugar o filme”, porque isso só se aplica a quem de fato comprou ao alugou o filme. Depois que essas pessoas (que possivelmente violaram contratos) copiam para outros, esses outros não assinaram nada com ninguém. Trata-se de um subsídio à produção de cultura criado pelo governo. Um subsídio cuja implementação prática um dia já foi irrelevante para o cidadão comum, que não dispunha dos meios para copiar um filme, mas que hoje implica em o governo ficar se metendo em que dados eu posso ou não copiar ou transmitir. Entre minha liberdade pessoal e um subsídio à produção de cultura, eu fico com a primeira sem hesitação. Prefiro viver numa sociedade em que não existam filmes de alto orçamento mas na qual eu não precise me preocupar em ser preso ou levado à falência porque copiei informações cujo status legal era protegido pelo governo. (Aliás, está ficando cada vez menos e menos óbvio quais coisas de fato são “ilegais” copiar e quais não são.) Felizmente não precisa ser uma escolha entre as duas coisas. É preciso bolar um sistema de incentivo e remuneração melhor.

    7) Afirmar coisas apocalípticas como “seria o fim do cinema” não é muito defensável. O cinema tradicional já existia muito antes de haver videocassete e era perfeitamente lucrativo. Então surgiu o videocassete e as pessoas começaram a apocalipticamente dizer que ia ser o fim do cinema. Tentaram inclusive proibir a TECNOLOGIA na justiça, assim como hoje tentam impedir a cópia de arquivos pela internet. Era um objetivo simultaneamente míope e inatingível. Não só eles acabaram ganhando zilhões vendendo videocassetes, como as pessoas continuam em grandes (embora menores) quantidades indo felizes da vida ao cinema tradicional. As produtoras precisam se adaptar e achar formas de ganhar dinheiro em um novo contexto. Como algumas finalmente estão fazendo com iniciativas como Hulu, que já deviam ter aparecido há anos, e finalmente estão.

    8 ) Sobre chamar instituições tão historicamente recentes de “as que tornaram nossa espécie tão bem sucedida”, eu diria que é quase o contrário. Nossa espécie se tornou tão bem sucedida que pode ser dar ao luxo de modernamente jogar fora tanta energia e esforço em instituições tão absurdas.

    9) Finalmente, sejá lá quantas são as pessoas para as quais a nossa espécie foi muito bem sucedida e que acham que a sociedade está ótima como está, eu pessoalmente acho que vivemos num deserto existencial povoado por uma farsa grotesca. Você talvez não se sinta assim, melhor pra você. Eu nunca afirmei que minhas opiniões representam o consenso dominante, ou que sejam necessariamente populares ou agradáveis. E além disso, mesmo no caso mais extremo possível, não vejo qualquer impedimento lógico para um ser humano estar certo e todos os outros errados. Aliás, acreditar nessa possibilidade é o fundamento da consciência individual. E historicamente um evento bastante comum.

  9. Hmm, que pena, o filme é excelente. Eu não sei explicar a dificuldade de pegar o filme via bittorrent por aí porque daqui do meu lado ele aparece como possível de baixar. :-) Enfim, o modelo de distribuição de filmes via meio físico é completamente anacrônico. As distribuidoras deveriam todas investirem em formas de vender conteúdo sob demanda via internet. Mas de fato talvez você ache o filme em alguma boa locadora, especialmente se ela for um pouco mais “cult”. :-)

    Saudações,
    Sergio

  10. Oi Grammar,

    Que bom que você conseguiu o filme.

    Sobre ver filme “cult” virar desculpa para querer exalar ares de pseudo-intelectual, é uma pena. :-)

    Mas é sem dúvida uma pergunta interessante quando podemos apropriadamente chamar um filme de “cult”.

    Saudações,
    Sergio

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