Comments on: Transcendência (versus?) Imanência .././ Porque só o indivíduo tem consciência Sat, 06 Aug 2011 02:00:55 +0000 hourly 1 http://wordpress.org/?v=3.1.3 By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-15573 Sergio de Biasi Sat, 07 May 2011 20:21:18 +0000 ../../../../.././?p=1179#comment-15573 O problema é quando começamos a querer reificar o que de fato é uma metáfora... Saudações, Sergio O problema é quando começamos a querer reificar o que de fato é uma metáfora…

Saudações,
Sergio

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-15572 Sergio de Biasi Sat, 07 May 2011 20:17:55 +0000 ../../../../.././?p=1179#comment-15572 Fred, É em parte por esse motivo que pessoas como Einstein empregavam por vezes a palavra "deus" num sentido mais ou menos panteísta sem contradição com o fato de ser completamente ateu. Ironicamente, são justamente as religiões institucionalizadas que mais fortemente combatem essa óbvia universalidade da experiência transcendente para se agarrarem a dogmas e miragens. Eu pessoalmente acho que o significado dado pela quase totalidade das religiões institucionalizadas à palavra "deus" (especialmente esse "deus" que bate o pé para ser escrito com maiúscula e clamar ser o único "verdadeiro") foi tão desgastado e distorcido que a palavra perdeu não só a sua mensagem de universalidade como até mesmo a de transcendência. O "deus" com maiúscula é um deus tirânico e limitante, um deus que se ocupa obsessivamente com tantas pequenas preocupações medíocres que nos prende e nos acorrenta na imanência ao invés de nos libertar para olhar além dos nossos próprios preconceitos. Saudações, Sergio Fred,

É em parte por esse motivo que pessoas como Einstein empregavam por vezes a palavra “deus” num sentido mais ou menos panteísta sem contradição com o fato de ser completamente ateu. Ironicamente, são justamente as religiões institucionalizadas que mais fortemente combatem essa óbvia universalidade da experiência transcendente para se agarrarem a dogmas e miragens.

Eu pessoalmente acho que o significado dado pela quase totalidade das religiões institucionalizadas à palavra “deus” (especialmente esse “deus” que bate o pé para ser escrito com maiúscula e clamar ser o único “verdadeiro”) foi tão desgastado e distorcido que a palavra perdeu não só a sua mensagem de universalidade como até mesmo a de transcendência. O “deus” com maiúscula é um deus tirânico e limitante, um deus que se ocupa obsessivamente com tantas pequenas preocupações medíocres que nos prende e nos acorrenta na imanência ao invés de nos libertar para olhar além dos nossos próprios preconceitos.

Saudações,
Sergio

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By: Fred .././comment-page-1/#comment-15236 Fred Mon, 02 May 2011 05:55:51 +0000 ../../../../.././?p=1179#comment-15236 Segundo Spinoza, Deus é um “ente superior que se manifesta ora por extensão, ora por pensamento”, Ou seja, é um ser supremo que se comunica conosco através da imanência, seja por extensão fisica da natureza, seja na forma de pensamentos. Toda essa relação de Deus com a humanidade, independente de orientação filosófica específica, ou crença, se converge no único ponto em comum com a ciência e toda crença independente de seu sistema de divindades, anjos etc. O ente supernal, independente do nome é um. Eis ai a possibilidade e unificação de toda a crença, na concepção comum a toda cultura espiritual, a mais simples e básica de todas de que Deus "Pai" é este ser supremo. Neste ponto todas concordam, só muda o nome. Segundo Spinoza, Deus é um “ente superior que se manifesta ora por extensão, ora por pensamento”, Ou seja, é um ser supremo que se comunica conosco através da imanência, seja por extensão fisica da natureza, seja na forma de pensamentos. Toda essa relação de Deus com a humanidade, independente de orientação filosófica específica, ou crença, se converge no único ponto em comum com a ciência e toda crença independente de seu sistema de divindades, anjos etc. O ente supernal, independente do nome é um. Eis ai a possibilidade e unificação de toda a crença, na concepção comum a toda cultura espiritual, a mais simples e básica de todas de que Deus “Pai” é este ser supremo. Neste ponto todas concordam, só muda o nome.

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By: Vinicius .././comment-page-1/#comment-1108 Vinicius Tue, 22 Sep 2009 16:21:47 +0000 ../../../../.././?p=1179#comment-1108 Fernando Pessoa antecipou tudo isso: "Mas se Deus é as árvores e as flores E os montes e o luar e o sol, Para que lhe chamo eu Deus?" E que montes, árvores, flores, luar e sol sirvam de metáfora para qualquer incompreensibilidade da natureza, inclusive as metafísicas. Fernando Pessoa antecipou tudo isso:

“Mas se Deus é as árvores e as flores
E os montes e o luar e o sol,
Para que lhe chamo eu Deus?”

E que montes, árvores, flores, luar e sol sirvam de metáfora para qualquer incompreensibilidade da natureza, inclusive as metafísicas.

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-974 Sergio de Biasi Tue, 15 Sep 2009 21:17:29 +0000 ../../../../.././?p=1179#comment-974 <blockquote>É a dos cegos apalpando o elefante.</blockquote> AH, ok! Tem razão. Bem, de fato eu nunca pretendi que essa história que contei fosse original - nem em termos de conceito, e aliás nem em termos de realização. Usar a montanha ao invés do elefante e o enfoque científico ao invés de anedótico foi uma das formas como já ouvi a história contada. Mas a questão aqui não era tanto de originalidade quanto de relevância. Eu mencionei essa história devido ao Pedro, ao buscar distinguir entre "crentes" e "não crentes", ter levantado essa questão da realizabilidade de uma "ciência universal" como fator central. Ora, se deus é apenas um nome para tudo que não conhecemos e não podemos conhecer, ou para níveis transcendentes de entendimento da realidade, então não estamos realmente falando de nada novo, e sim dando um nome para a montanha. Esse approach mais ou menos panteísta para a questão não estabelece de forma alguma a necessidade - nem lógica, nem metafísica, nem espiritual - de que isso que ele chama de deus tenha precisamente as propriedades a ele atribuídas por um "crente". O argumento dele é mais ou menos "tem algo aqui que não sabemos apreender completamente então tem que ser isto aqui que eu estou proclamando que é". Saudações, Sergio

É a dos cegos apalpando o elefante.

AH, ok! Tem razão.

Bem, de fato eu nunca pretendi que essa história que contei fosse original – nem em termos de conceito, e aliás nem em termos de realização. Usar a montanha ao invés do elefante e o enfoque científico ao invés de anedótico foi uma das formas como já ouvi a história contada.

Mas a questão aqui não era tanto de originalidade quanto de relevância. Eu mencionei essa história devido ao Pedro, ao buscar distinguir entre “crentes” e “não crentes”, ter levantado essa questão da realizabilidade de uma “ciência universal” como fator central. Ora, se deus é apenas um nome para tudo que não conhecemos e não podemos conhecer, ou para níveis transcendentes de entendimento da realidade, então não estamos realmente falando de nada novo, e sim dando um nome para a montanha. Esse approach mais ou menos panteísta para a questão não estabelece de forma alguma a necessidade – nem lógica, nem metafísica, nem espiritual – de que isso que ele chama de deus tenha precisamente as propriedades a ele atribuídas por um “crente”.

O argumento dele é mais ou menos “tem algo aqui que não sabemos apreender completamente então tem que ser isto aqui que eu estou proclamando que é”.

Saudações,
Sergio

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By: Vinicius .././comment-page-1/#comment-970 Vinicius Tue, 15 Sep 2009 18:27:08 +0000 ../../../../.././?p=1179#comment-970 É a dos cegos apalpando o elefante. É a dos cegos apalpando o elefante.

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-954 Sergio de Biasi Tue, 15 Sep 2009 03:51:28 +0000 ../../../../.././?p=1179#comment-954 "história do elefantinho"? :-) Não captei a referência. Saudações, Sergio “história do elefantinho”? :-)

Não captei a referência.

Saudações,
Sergio

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By: Luis .././comment-page-1/#comment-947 Luis Mon, 14 Sep 2009 17:46:40 +0000 ../../../../.././?p=1179#comment-947 historia do elefantinho? historia do elefantinho?

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By: Transcendência (versus?) Imanência - O Indivíduo .././comment-page-1/#comment-939 Transcendência (versus?) Imanência - O Indivíduo Mon, 14 Sep 2009 05:57:40 +0000 ../../../../.././?p=1179#comment-939 [...] .././ [...] [...] .././ [...]

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