Comments on: Educação Compulsória e Totalitarismo .././ Porque só o indivíduo tem consciência Sat, 06 Aug 2011 02:00:55 +0000 hourly 1 http://wordpress.org/?v=3.1.3 By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-18021 Sergio de Biasi Sun, 12 Jun 2011 18:06:15 +0000 ../../../../.././?p=1462#comment-18021 O sistema educacional moderno é uma farsa em muitos níveis, mas provavelmente um dos mais trágicos é o que você menciona - ele falha completamente em preparar as pessoas para se tornarem membros produtivos da sociedade, para desenvolverem adequadamente seus talentos e potencial e para descobrirem formas de exercê-lo de uma forma que seja socialmente reconhecida e recompensada como útil. Saudações, Sergio O sistema educacional moderno é uma farsa em muitos níveis, mas provavelmente um dos mais trágicos é o que você menciona – ele falha completamente em preparar as pessoas para se tornarem membros produtivos da sociedade, para desenvolverem adequadamente seus talentos e potencial e para descobrirem formas de exercê-lo de uma forma que seja socialmente reconhecida e recompensada como útil.

Saudações,
Sergio

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By: Edmundo Barreiras Ricardo .././comment-page-1/#comment-17894 Edmundo Barreiras Ricardo Fri, 10 Jun 2011 17:33:16 +0000 ../../../../.././?p=1462#comment-17894 Oi--o que posso eu dizer.O problema é mundial.Aínda há poucos anos se dizia que o progresso das sociedades é ínfinito,e que as pessoas que mais estudacem,melhor seria o seu futuro,melhor que dos seus próprios páis. Hoje aqui, em Lisboa,o que veijo jente sem nada para fazer.Cada vez mais pessoas pobres,muitas estudaram muitos anos.E o trabalho que conseguem é limpar o lixo nas ruas,outras cortar relva nos jardins.Jente que ao olhar no seu rosto,se nota uma enorme tristeza.Jente que sente a esperança de uma vida melhor se esgotar em cada dia que passa.. MUITO OBRIGADO. Oi–o que posso eu dizer.O problema é mundial.Aínda há poucos anos se
dizia que o progresso das sociedades é ínfinito,e que as pessoas que mais
estudacem,melhor seria o seu futuro,melhor que dos seus próprios páis.
Hoje aqui, em Lisboa,o que veijo jente sem nada para fazer.Cada vez mais
pessoas pobres,muitas estudaram muitos anos.E o trabalho que conseguem é limpar o lixo nas ruas,outras cortar relva nos jardins.Jente que ao olhar no seu rosto,se nota uma enorme tristeza.Jente que sente a esperança de uma vida
melhor se esgotar em cada dia que passa..
MUITO OBRIGADO.

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-11970 Sergio de Biasi Wed, 09 Mar 2011 20:27:52 +0000 ../../../../.././?p=1462#comment-11970 http://realidade.org/forum/index.php?action=printpage;topic=8501.0 http://realidade.org/forum/index.php?action=printpage;topic=8501.0

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-8101 Sergio de Biasi Tue, 30 Nov 2010 16:15:35 +0000 ../../../../.././?p=1462#comment-8101 Excelente o vídeo! Saudações, Sergio Excelente o vídeo!

Saudações,
Sergio

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By: Felipe Pina .././comment-page-1/#comment-8096 Felipe Pina Tue, 30 Nov 2010 13:42:18 +0000 ../../../../.././?p=1462#comment-8096 Um vídeo interessante sobre educação :http://drunkeynesian.blogspot.com/2010/11/video-do-dia-educacao.html. Um vídeo interessante sobre educação :http://drunkeynesian.blogspot.com/2010/11/video-do-dia-educacao.html.

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By: Bem Vindo ao Deserto do Real « O Indivíduo .././comment-page-1/#comment-7334 Bem Vindo ao Deserto do Real « O Indivíduo Sat, 23 Oct 2010 15:51:48 +0000 ../../../../.././?p=1462#comment-7334 [...] manifestada a nível de interações sociais espontâneas. Um deles é o sistema educacional, que da forma como modernamente constituído na maior parte das vezes, parece ter como diretiva mais importante punir, sufocar, destruir, [...] [...] manifestada a nível de interações sociais espontâneas. Um deles é o sistema educacional, que da forma como modernamente constituído na maior parte das vezes, parece ter como diretiva mais importante punir, sufocar, destruir, [...]

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-4900 Sergio de Biasi Sun, 06 Jun 2010 07:02:16 +0000 ../../../../.././?p=1462#comment-4900 http://clubecetico.org/forum/index.php?action=printpage;topic=22009.0 http://clubecetico.org/forum/index.php?action=printpage;topic=22009.0

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-3708 Sergio de Biasi Thu, 01 Apr 2010 15:43:27 +0000 ../../../../.././?p=1462#comment-3708 http://escolaemcasa.blogspot.com/2010/03/educacao-compulsoria-e-totalitarismo.html http://escolaemcasa.blogspot.com/2010/03/educacao-compulsoria-e-totalitarismo.html

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-3707 Sergio de Biasi Thu, 01 Apr 2010 15:36:20 +0000 ../../../../.././?p=1462#comment-3707 http://jorgenilson.blogspot.com/2010/03/educacao-compulsoria-e-totalitarismo.html http://jorgenilson.blogspot.com/2010/03/educacao-compulsoria-e-totalitarismo.html

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-3175 Sergio de Biasi Sat, 20 Feb 2010 07:40:31 +0000 ../../../../.././?p=1462#comment-3175 Oi Gerson, Não, não li... valeu pelas dicas. Eu certamente devia ler o "<a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Deschooling" rel="nofollow">Deschooling Society</a>" em algum momento. Estou vendo aqui que aparentemente o <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Ivan_Illich" rel="nofollow">Ivan Illich</a> deu aulas na <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Penn_State" rel="nofollow">Penn State</a>, interessante. O Everett Reimer eu não conhecia. Eu me lembro do impacto que teve sobre mim quando ainda criança, depois de ser transferido de uma escola montessoriana para um colégio católico e estar pensando "aaaaaargh!" deparei numa livraria com o <a href="http://depoisdaaula.blogspot.com/2009/02/cuidado-escola.html" rel="nofollow">Cuidado, Escola</a> (que recomendo altamente para todos), li ele inteiro lá mesmo e pensei "bolas, então eu não estou delirando, isso *está* errado!". Saudações, Sergio Oi Gerson,

Não, não li… valeu pelas dicas. Eu certamente devia ler o “Deschooling Society” em algum momento. Estou vendo aqui que aparentemente o Ivan Illich deu aulas na Penn State, interessante. O Everett Reimer eu não conhecia.

Eu me lembro do impacto que teve sobre mim quando ainda criança, depois de ser transferido de uma escola montessoriana para um colégio católico e estar pensando “aaaaaargh!” deparei numa livraria com o Cuidado, Escola (que recomendo altamente para todos), li ele inteiro lá mesmo e pensei “bolas, então eu não estou delirando, isso *está* errado!”.

Saudações,
Sergio

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By: Gerson B .././comment-page-1/#comment-3161 Gerson B Fri, 19 Feb 2010 10:54:28 +0000 ../../../../.././?p=1462#comment-3161 Algumas ideias aqui batem com as de Ivan Illich e Everett Reimer. Você já leu Sociedade sem Escolas do Illich e/ou A escola está morta do Reimer? Algumas ideias aqui batem com as de Ivan Illich e Everett Reimer. Você já leu Sociedade sem Escolas do Illich e/ou A escola está morta do Reimer?

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-2932 Sergio de Biasi Thu, 04 Feb 2010 07:34:23 +0000 ../../../../.././?p=1462#comment-2932 http://rv.cnt.br/viewtopic.php?f=1&t=20361&p=404199 http://rv.cnt.br/viewtopic.php?f=1&t=20361&p=404199

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-2280 Sergio de Biasi Sun, 03 Jan 2010 03:43:22 +0000 ../../../../.././?p=1462#comment-2280 Oi Victor, Sobre estar mal desenvolvido, você está falando do trecho final sobre socialização ou sobre a parte final do texto principal? Se for sobre a questão da socialização, pois é, isso em si dava um outro texto inteiro. :-) Mas já estava comprido demais, então falei mais resumidamente. Outras pessoas comentaram sobre o assunto, então eu mesmo acabei escrevendo mais sobre isso nos comentários. Saudações, Sergio Oi Victor,

Sobre estar mal desenvolvido, você está falando do trecho final sobre socialização ou sobre a parte final do texto principal? Se for sobre a questão da socialização, pois é, isso em si dava um outro texto inteiro. :-) Mas já estava comprido demais, então falei mais resumidamente. Outras pessoas comentaram sobre o assunto, então eu mesmo acabei escrevendo mais sobre isso nos comentários.

Saudações,
Sergio

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By: Victor Perez .././comment-page-1/#comment-2276 Victor Perez Sat, 02 Jan 2010 21:28:43 +0000 ../../../../.././?p=1462#comment-2276 O texto é quse integralmente excelente e o autor foi muito feliz na escolha de exemplos e fatos demonstrativos. Foi extremamente difícil encontrar algo a se discordar num texto tão bem escrito e coerente, mas acredito que esse trecho final me parece na melhor das hipóteses mal desenvolvido, ou inocente demais. O problema não está no método educativo em si de confinar crianças diante de um instrutor para que este passe suas próprias experiências e conhecimentos para elas, e disciplinando-as quando necessário. Aliás, uma das razões para o fraco desempenho comparativo do Brasil é que a disciplina, a ordem e o respeito a autoridade do professor foram completamente abolidos em nome de abordagens pedagógicas “mais modernas”. A educação burocratizada no mundo se fez atravez da cópia de vários elementos da tradicional educação religiosa, e esta emergiu e se desenvolveu da espontânea busca pelo conhecimento. Seus métodos e protocolos foram testados pelos séculos, formatando lentamente aquilo que viria a ser copiado pelos socialistas “laicos” que se encarregaram apenas de eliminar os conteúdos doutrinários cristãos, substituindo-os pela doutrinação socialista-laica. Existe uma lei em economia que diz que você terá mais daquilo que você subsidia. Se os produtores de laranjas forem protegidos da competição externa via tarifas ou subsídios diretos, seu país produzirá fatalmente mais laranjas (e menos artigos comparativamente mais eficientes). Na URSS e no Leste Europeu, duas classes profissionais eram bastante subsidiadas: a dos cientistas em áreas como matemática, física e engenharias voltadas para a pesquisa bélica e espacial, e os atletas de alto desempenho. Nessas duas categorias, bastante visíveis diga-se de passagem, esses países e sobretudo a Rússia possuiam uma produção desproporcional em relação as suas populações e situações econômicas. E não era apenas uma questão de produzir quantidade, os cientistas e atletas das assim chamadas “repúblicas democráticas” socialistas estavam evidentemente entre os melhores do mundo, e em muitos casos eram OS melhores. Não há nada de absurdo aqui, muito menos trata-se de um elogio ao sistema socialista por eles adotado. Os burocratas desses países ecolheram sacrificar a produção da sua sociedade para subsidiar certos setores “estratégicos”, seja para fins de propaganda e guerra ideológica, seja para fins militares mais tradicionais, e o resultado desse investimento massivo nesses setores foi que eles realmente ficaram agigantados, o que não quer dizer que isso não se deu as custas de um desperdício enorme. Mas o desperdício só não foi maior porque os socialistas por lá não tentaram ser modernosos demais. Mantiveram a rigidez das instituições educacionais, até exagerando-as certas vezes. Essa é a única razão para o fato de que o dinheiro que eles investiram tenha produzido resultados relativamente expressivos: eles usaram os métodos tradicionais. Não havia nada de revolucionário na escolas soviéticas que já não houvesse em escolas católicas ortodoxas dos tempos do Czar Ivan o Terrível. Ainda que o culto a personalidade do líder e o ensino da versão marxista da história tenham sido amplamente estabelecidos, a rigor nada de essencial tinha sido alterado no ensino das disciplinas duras, exceto o fato deles investirem ainda mais nos talentos que surgiam. No Brasil o investimento em educação é realmente um desperdício completo, pois além de retirar os recursos da sociedade ele simplesmente destrói completamente o valor ao produzir uma farsa grotesca chamada escola/universidade pública. Aqui o professor não possui a autoridade do conhecimento maior, aliás, a maioria dos professores sequer possui o conhecimento maior, o que é ainda mais desmoralizante. A aplicação sistemática das idéias ilustradas em [i]A pedagogia do oprimido[/i], talvez a obra mais influente jamais escrita por um brasileiro, criou uma gigantesca linha de produção de analfabetos funcionais e marginais em potencial, algo que não se observou mesmo nas republiquetas socialistas mais falidas, como Cuba, que também preservara um sistema educacional tradicional bem sucedido de antes da revolução. É verdade que o excedente de produção de doutores competentes é um desperdício assim como o excedente de produção de trigo. Um dotor competente é um artigo de alto luxo, que consome inúmeros recursos antes de começar a ser produtivo (caso venha realmente a ser). Mesmo a excelência vista na educação básica em matemática e física naqueles países é na maioria dos casos um enorme desperdício, sobretudo de tempo. O ganho vísivel de superar outras nações em testes comparativos internacionais não se compara a despesa incorrida em treinar exaustivamente crianças e adolescentes a manusear ferramentas que elas provavelmente nunca se servirão mais tarde quando sua função for dirigir taxis ou reparar encanamentos. Muita sopa rala de batata teve que servir de banquete para famílias russas para que os burocratas produzissem scores marginalmente maiores para seus países em olimpíadas internacionais de matemática. Mas o excedente de produção de pseudo-intelectuais e vigaristas diplomados é um desperdício muito pior, e o Brasil, mesmo sem jamais ter adotado um regime totalitário coletivista conseguiu essa proeza. A noção estabelecida de educação tem sufocado o potencial do Brasil há quarenta anos e continua matando qualquer esperança, mas a solução que todos vêem é mais educação, sempre [i]à la brasilienne[/i]. O texto é quse integralmente excelente e o autor foi muito feliz na escolha de exemplos e fatos demonstrativos. Foi extremamente difícil encontrar algo a se discordar num texto tão bem escrito e coerente, mas acredito que esse trecho final me parece na melhor das hipóteses mal desenvolvido, ou inocente demais.

O problema não está no método educativo em si de confinar crianças diante de um instrutor para que este passe suas próprias experiências e conhecimentos para elas, e disciplinando-as quando necessário.

Aliás, uma das razões para o fraco desempenho comparativo do Brasil é que a disciplina, a ordem e o respeito a autoridade do professor foram completamente abolidos em nome de abordagens pedagógicas “mais modernas”. A educação burocratizada no mundo se fez atravez da cópia de vários elementos da tradicional educação religiosa, e esta emergiu e se desenvolveu da espontânea busca pelo conhecimento. Seus métodos e protocolos foram testados pelos séculos, formatando lentamente aquilo que viria a ser copiado pelos socialistas “laicos” que se encarregaram apenas de eliminar os conteúdos doutrinários cristãos, substituindo-os pela doutrinação socialista-laica.

Existe uma lei em economia que diz que você terá mais daquilo que você subsidia. Se os produtores de laranjas forem protegidos da competição externa via tarifas ou subsídios diretos, seu país produzirá fatalmente mais laranjas (e menos artigos comparativamente mais eficientes).

Na URSS e no Leste Europeu, duas classes profissionais eram bastante subsidiadas: a dos cientistas em áreas como matemática, física e engenharias voltadas para a pesquisa bélica e espacial, e os atletas de alto desempenho. Nessas duas categorias, bastante visíveis diga-se de passagem, esses países e sobretudo a Rússia possuiam uma produção desproporcional em relação as suas populações e situações econômicas. E não era apenas uma questão de produzir quantidade, os cientistas e atletas das assim chamadas “repúblicas democráticas” socialistas estavam evidentemente entre os melhores do mundo, e em muitos casos eram OS melhores.

Não há nada de absurdo aqui, muito menos trata-se de um elogio ao sistema socialista por eles adotado. Os burocratas desses países ecolheram sacrificar a produção da sua sociedade para subsidiar certos setores “estratégicos”, seja para fins de propaganda e guerra ideológica, seja para fins militares mais tradicionais, e o resultado desse investimento massivo nesses setores foi que eles realmente ficaram agigantados, o que não quer dizer que isso não se deu as custas de um desperdício enorme.

Mas o desperdício só não foi maior porque os socialistas por lá não tentaram ser modernosos demais. Mantiveram a rigidez das instituições educacionais, até exagerando-as certas vezes. Essa é a única razão para o fato de que o dinheiro que eles investiram tenha produzido resultados relativamente expressivos: eles usaram os métodos tradicionais. Não havia nada de revolucionário na escolas soviéticas que já não houvesse em escolas católicas ortodoxas dos tempos do Czar Ivan o Terrível. Ainda que o culto a personalidade do líder e o ensino da versão marxista da história tenham sido amplamente estabelecidos, a rigor nada de essencial tinha sido alterado no ensino das disciplinas duras, exceto o fato deles investirem ainda mais nos talentos que surgiam.

No Brasil o investimento em educação é realmente um desperdício completo, pois além de retirar os recursos da sociedade ele simplesmente destrói completamente o valor ao produzir uma farsa grotesca chamada escola/universidade pública. Aqui o professor não possui a autoridade do conhecimento maior, aliás, a maioria dos professores sequer possui o conhecimento maior, o que é ainda mais desmoralizante. A aplicação sistemática das idéias ilustradas em [i]A pedagogia do oprimido[/i], talvez a obra mais influente jamais escrita por um brasileiro, criou uma gigantesca linha de produção de analfabetos funcionais e marginais em potencial, algo que não se observou mesmo nas republiquetas socialistas mais falidas, como Cuba, que também preservara um sistema educacional tradicional bem sucedido de antes da revolução.

É verdade que o excedente de produção de doutores competentes é um desperdício assim como o excedente de produção de trigo. Um dotor competente é um artigo de alto luxo, que consome inúmeros recursos antes de começar a ser produtivo (caso venha realmente a ser). Mesmo a excelência vista na educação básica em matemática e física naqueles países é na maioria dos casos um enorme desperdício, sobretudo de tempo. O ganho vísivel de superar outras nações em testes comparativos internacionais não se compara a despesa incorrida em treinar exaustivamente crianças e adolescentes a manusear ferramentas que elas provavelmente nunca se servirão mais tarde quando sua função for dirigir taxis ou reparar encanamentos. Muita sopa rala de batata teve que servir de banquete para famílias russas para que os burocratas produzissem scores marginalmente maiores para seus países em olimpíadas internacionais de matemática.

Mas o excedente de produção de pseudo-intelectuais e vigaristas diplomados é um desperdício muito pior, e o Brasil, mesmo sem jamais ter adotado um regime totalitário coletivista conseguiu essa proeza. A noção estabelecida de educação tem sufocado o potencial do Brasil há quarenta anos e continua matando qualquer esperança, mas a solução que todos vêem é mais educação, sempre [i]à la brasilienne[/i].

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-2270 Sergio de Biasi Sat, 02 Jan 2010 10:18:23 +0000 ../../../../.././?p=1462#comment-2270 http://ejungle.wordpress.com/2010/01/01/educacao/ http://ejungle.wordpress.com/2010/01/01/educacao/

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-2178 Sergio de Biasi Sun, 27 Dec 2009 00:57:03 +0000 ../../../../.././?p=1462#comment-2178 Oi Arthur, Para mim, o problema principal não é nem a, coloquemos assim, precariedade do sistema de educação pública brasileiro; eu vejo como maior problema a sua estrutura e principalmente a sua obrigatoriedade. Falar que o problema é ele ser precário é como falar que o problema com os campos de concentração é que as condições sanitárias eram deficientes. Tá, seria melhor se não fossem, mas não é esse realmente o problema. Forçar pessoas a passarem mais de 10 anos de suas vidas freqüentando essas instituições é o problema. Essas instituições funcionarem de forma similar a um sistema prisonal é o problema. As ementas delirantes e obrigatórias são o problema. Diante disso os professores não serem realmente qualificados, faltar material didático, as taxas de aprovação não serem altas, tudo isso viram meros detalhes. Saudações, Sergio Oi Arthur,

Para mim, o problema principal não é nem a, coloquemos assim, precariedade do sistema de educação pública brasileiro; eu vejo como maior problema a sua estrutura e principalmente a sua obrigatoriedade. Falar que o problema é ele ser precário é como falar que o problema com os campos de concentração é que as condições sanitárias eram deficientes. Tá, seria melhor se não fossem, mas não é esse realmente o problema. Forçar pessoas a passarem mais de 10 anos de suas vidas freqüentando essas instituições é o problema. Essas instituições funcionarem de forma similar a um sistema prisonal é o problema. As ementas delirantes e obrigatórias são o problema. Diante disso os professores não serem realmente qualificados, faltar material didático, as taxas de aprovação não serem altas, tudo isso viram meros detalhes.

Saudações,
Sergio

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By: Arthur .././comment-page-1/#comment-2176 Arthur Sat, 26 Dec 2009 18:47:14 +0000 ../../../../.././?p=1462#comment-2176 Oi, Sérgio, Há aquele caso dos pais mineiros que retiraram os filhos do sistema de educação pública brasileiro alegando a precariedade do mesmo. Qual o argumento usado, sobre essa atitude, por uma ex-secretária municipal de Educação em São Paulo? Eu cito: "Do ponto de vista estritamente individual dá para compreender a atitude dos pais. Mas tem o ponto de vista maior, que é [b]preservar uma política pública[/b]. Não dá para deixar que cada um resolva a escolaridade do seu filho à sua maneira." (http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u416702.shtml) Parece que ela é educadora. Eu digo parece porque ela não demonstra entender o real propósito da educação, e sim ter entrado na dança da "preservação da política pública". Enfim, tendo sofrido com a educação compulsória, percebo que todo o sistema é pensado para amarrar os cidadãos. Os pais, atribulados, confiam a educação dos filhos à escola, contentando-se com um boletim cheio de boas notas e pensam "meus filhos estão aprendendo, que ótimo". Mas a verdade é que todos estão presos numa teia perversamente tecida pelo Estado. Pais desejam a continuação dos estudos dos filhos, por exemplo, pressionando-os a passarem no vestibular (para universidades públicas, principalmente), concurso público que exige todos os conhecimentos inúteis ensinados no ensino médio. Isso torna a coisa toda ainda mais macabra no ensino privado: escolas particulares deliberadamente desrespeitam o já fracassado currículo governamental, e selecionam conhecimentos e métodos mais eficazes para adestrarem os estudantes de modo que estes se desempenhem da melhor forma possível no vestibular. Maior é a aprovação, maior a propaganda feita pela escola, mais matrículas no próximo ano: "Olha, aquela escola aprovou mais no vestibular, teve os 3 primeiros lugares. É pra lá que meu filho vai." Se eu não me engano, passou uma reportagem na Globo alguns anos atrás sobre uma escola que garantia maior liberdade para os alunos. A ideia era que eles pesquisassem informações sobre um tema específico, por exemplo, então podiam utilizar livros, consultas à Internet e discussão entre si, sendo supervisionados por professores, que orientavam as buscas e respondiam dúvidas, se requisitados. Não sei o resultado dessa ideia, no entanto, mas me pareceu interessante. Ótimo texto, por sinal, Sérgio. =) Abraços, Arthur Oi, Sérgio,

Há aquele caso dos pais mineiros que retiraram os filhos do sistema de educação pública brasileiro alegando a precariedade do mesmo. Qual o argumento usado, sobre essa atitude, por uma ex-secretária municipal de Educação em São Paulo? Eu cito: “Do ponto de vista estritamente individual dá para compreender a atitude dos pais. Mas tem o ponto de vista maior, que é [b]preservar uma política pública[/b]. Não dá para deixar que cada um resolva a escolaridade do seu filho à sua maneira.” (http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u416702.shtml)

Parece que ela é educadora. Eu digo parece porque ela não demonstra entender o real propósito da educação, e sim ter entrado na dança da “preservação da política pública”.

Enfim, tendo sofrido com a educação compulsória, percebo que todo o sistema é pensado para amarrar os cidadãos. Os pais, atribulados, confiam a educação dos filhos à escola, contentando-se com um boletim cheio de boas notas e pensam “meus filhos estão aprendendo, que ótimo”. Mas a verdade é que todos estão presos numa teia perversamente tecida pelo Estado. Pais desejam a continuação dos estudos dos filhos, por exemplo, pressionando-os a passarem no vestibular (para universidades públicas, principalmente), concurso público que exige todos os conhecimentos inúteis ensinados no ensino médio.

Isso torna a coisa toda ainda mais macabra no ensino privado: escolas particulares deliberadamente desrespeitam o já fracassado currículo governamental, e selecionam conhecimentos e métodos mais eficazes para adestrarem os estudantes de modo que estes se desempenhem da melhor forma possível no vestibular. Maior é a aprovação, maior a propaganda feita pela escola, mais matrículas no próximo ano: “Olha, aquela escola aprovou mais no vestibular, teve os 3 primeiros lugares. É pra lá que meu filho vai.”

Se eu não me engano, passou uma reportagem na Globo alguns anos atrás sobre uma escola que garantia maior liberdade para os alunos. A ideia era que eles pesquisassem informações sobre um tema específico, por exemplo, então podiam utilizar livros, consultas à Internet e discussão entre si, sendo supervisionados por professores, que orientavam as buscas e respondiam dúvidas, se requisitados. Não sei o resultado dessa ideia, no entanto, mas me pareceu interessante.

Ótimo texto, por sinal, Sérgio. =)

Abraços,
Arthur

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-2173 Sergio de Biasi Sat, 26 Dec 2009 16:31:35 +0000 ../../../../.././?p=1462#comment-2173 Oi Manoel, Eu não acho que isso resolveria muito... o principal problema é obrigar as pessoas a ficarem sentadas todas ouvindo a mesma coisa na mesma velocidade por horas sem fim todos os dias... seja quais forem os assuntos. Se fosse para fazer UMA mudança revolucionária no sistema para mim seria dar a todos a possibilidade de passar num teste a qualquer momento e se livrar de ter que ver as aulas sobre o assunto em questão. Se a idéia (mesmo que errada) é forçar as pessoas a aprenderem sob coação, esse seria o maior incentivo possível que alguém poderia criar para estudar. Mas como o propósito da escola não é realmente ensinar coisa alguma, a resistência a isso é da ordem do instransponível... Saudações, Sergio Oi Manoel,

Eu não acho que isso resolveria muito… o principal problema é obrigar as pessoas a ficarem sentadas todas ouvindo a mesma coisa na mesma velocidade por horas sem fim todos os dias… seja quais forem os assuntos.

Se fosse para fazer UMA mudança revolucionária no sistema para mim seria dar a todos a possibilidade de passar num teste a qualquer momento e se livrar de ter que ver as aulas sobre o assunto em questão. Se a idéia (mesmo que errada) é forçar as pessoas a aprenderem sob coação, esse seria o maior incentivo possível que alguém poderia criar para estudar. Mas como o propósito da escola não é realmente ensinar coisa alguma, a resistência a isso é da ordem do instransponível…

Saudações,
Sergio

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By: Manoel .././comment-page-1/#comment-2167 Manoel Sat, 26 Dec 2009 06:42:58 +0000 ../../../../.././?p=1462#comment-2167 Sérgio, Seria uma solução, pelo menos emergencial, segregar boa parte da vida escolar em áreas de concentração? Talvez, após o famigerado "currículo mínimo", os alunos pudessem ser levados a escolher entre Humanas, Saúde e Exatas... Seria algo como o que ocorre em cursos superiores, com cadeiras eletivas, obrigatórias, etc. Sérgio,

Seria uma solução, pelo menos emergencial, segregar boa parte da vida escolar em áreas de concentração? Talvez, após o famigerado “currículo mínimo”, os alunos pudessem ser levados a escolher entre Humanas, Saúde e Exatas… Seria algo como o que ocorre em cursos superiores, com cadeiras eletivas, obrigatórias, etc.

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-2006 Sergio de Biasi Wed, 16 Dec 2009 22:53:59 +0000 ../../../../.././?p=1462#comment-2006 Oi Rafaela, Excelente e rara sua posição de "talvez eu devesse buscar saber mais sobre isso antes de dar opiniões muito fortes". :-) Infelizmente eu não tenho nenhum livro em particular que eu recomendaria sobre os resultados das tentativas de aplicar o marxismo a sistemas de governo no mundo. Mas essa é de fato uma ótima pergunta, e talvez outros leitores tenham recomendações sobre o assunto, caso em que os convido a deixá-las aqui como comentários adicionais... Uma possivel sugestão é <a href="http://sol-moras-segabinaze.blogspot.com/2009/07/o-livro-negro-do-comunismo.html" rel="nofollow">essa aqui</a>. Saudações, Sergio PS : Aliás, pensando bem, seria uma ótima sugestão que o <a href="http://www.ordemlivre.org/" rel="nofollow">Ordem Livre</a> buscasse acrescentar à sua biblioteca algum livro sério (ou pelo menos recomendações) sobre o que aconteceu de fato - ao invés de genericamente - nos países onde se tentou usar o marxismo como guia para organizar o governo e a sociedade... Oi Rafaela,

Excelente e rara sua posição de “talvez eu devesse buscar saber mais sobre isso antes de dar opiniões muito fortes”. :-)

Infelizmente eu não tenho nenhum livro em particular que eu recomendaria sobre os resultados das tentativas de aplicar o marxismo a sistemas de governo no mundo. Mas essa é de fato uma ótima pergunta, e talvez outros leitores tenham recomendações sobre o assunto, caso em que os convido a deixá-las aqui como comentários adicionais…

Uma possivel sugestão é essa aqui.

Saudações,
Sergio

PS : Aliás, pensando bem, seria uma ótima sugestão que o Ordem Livre buscasse acrescentar à sua biblioteca algum livro sério (ou pelo menos recomendações) sobre o que aconteceu de fato – ao invés de genericamente – nos países onde se tentou usar o marxismo como guia para organizar o governo e a sociedade…

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