Comments on: Como Fazer Amigos e Influenciar as Pessoas .././ Porque só o indivíduo tem consciência Sat, 06 Aug 2011 02:00:55 +0000 hourly 1 http://wordpress.org/?v=3.1.3 By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-4602 Sergio de Biasi Thu, 27 May 2010 22:15:35 +0000 ../../../../.././?p=1965#comment-4602 Pois é! Ambos reduzem o homem à sua dimensão econômica <a href="../../../.././01/06/o-discreto-triunfo-do-pensamento-marxista/" rel="nofollow">e no processo ficam parecidíssimos</a>. Saudações, Sergio Pois é! Ambos reduzem o homem à sua dimensão econômica e no processo ficam parecidíssimos.

Saudações,
Sergio

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By: Edson .././comment-page-1/#comment-4601 Edson Thu, 27 May 2010 21:57:50 +0000 ../../../../.././?p=1965#comment-4601 Muito bom, Sérgio. Já estava ficando sem esperanças de encontrar alguém capaz de tocar na ferida do corrente mundo empresarial. Não seria um exagero imperdoável indicar tanto a ideologia do materialismo dialético quanto o novo discurso corporativo como dois dos grandes inimigos da individualidade já engendrados pelo ocidente. O pior disso tudo é que mesmo as pessoas mais talentosas são forçadas à carreira do funcionarismo, a qual, se não promove o desenvolvimento das virtudes mais sofisticadas, ao menos concede a essas pessoas um pouco mais de liberdade e, sobretudo, de tempo. Os jovens ´´aprendizes´´ encarnam o sentido máximo daquilo que Max Webber, na Ética Protestante, chama de ´´ascetismo intramundano´´, ou seja, não trata-se mais do exílio do mundo dentro de um mosteiro ou de um sistema hermético de normas religiosas, mas estamos falando agora de um exílio do mundo dentro do próprio mundo. Enfim, haja ´´resiliência´´..... Muito bom, Sérgio. Já estava ficando sem esperanças de encontrar alguém capaz de tocar na ferida do corrente mundo empresarial. Não seria um exagero imperdoável indicar tanto a ideologia do materialismo dialético quanto o novo discurso corporativo como dois dos grandes inimigos da individualidade já engendrados pelo ocidente. O pior disso tudo é que mesmo as pessoas mais talentosas são forçadas à carreira do funcionarismo, a qual, se não promove o desenvolvimento das virtudes mais sofisticadas, ao menos concede a essas pessoas um pouco mais de liberdade e, sobretudo, de tempo. Os jovens ´´aprendizes´´ encarnam o sentido máximo daquilo que Max Webber, na Ética Protestante, chama de ´´ascetismo intramundano´´, ou seja, não trata-se mais do exílio do mundo dentro de um mosteiro ou de um sistema hermético de normas religiosas, mas estamos falando agora de um exílio do mundo dentro do próprio mundo. Enfim, haja ´´resiliência´´…..

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By: Claudio .././comment-page-1/#comment-4551 Claudio Thu, 20 May 2010 11:26:54 +0000 ../../../../.././?p=1965#comment-4551 "A meu ver o principal motivo pelo qual a maioria ABSOLUTA das empresas não vai à falência em uma semana é porque seus clientes são tão pateticamente alienados, despreparados, passivos, obtusos e incompetentes quanto as empresas que os servem." Exato: isso mantém a roda girando. E Scott Adams retrata esta comédia como ninguém. “A meu ver o principal motivo pelo qual a maioria ABSOLUTA das empresas não vai à falência em uma semana é porque seus clientes são tão pateticamente alienados, despreparados, passivos, obtusos e incompetentes quanto as empresas que os servem.”

Exato: isso mantém a roda girando. E Scott Adams retrata esta comédia como ninguém.

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-4549 Sergio de Biasi Thu, 20 May 2010 03:11:09 +0000 ../../../../.././?p=1965#comment-4549 Oi Claudio, Sim li! De fato, altamente recomendado. :-) Para quem não sabe, o princípio colocado neste livro é de que em toda organização nas quais os cargos estão estruturados de forma hierárquica e as promoções ou contratações ocorrem por "mérito" existe a tendência de isso resultar em todos serem promovidos enquanto estão executando seu trabalho a contento e então pararem de ser promovidos, o que perversamente causa a longo prazo que todos os cargos sejam preenchidos por pessoas que não têm competência para exercê-lo (pois se tivesse, seria promovido, ou procuraria posição melhor). Em outras palavras cada um é promovido até o nível da sua incompetência. Este é o chamado "<a href="http://en.wikipedia.org/wiki/The_Peter_Principle" rel="nofollow">Princípio de Peter</a>". Sim, é uma TOTAL falácia que o ambiente corporativo esteja cheio de pessoas "empreendedoras". A maioria dos "empreendedores" é uma mistura de insanamente despreparado com paranoicamente convervador e míope em seus investimentos. Uma coisa acaba compensando parcialmente a outra e eles acabam correndo riscos enormes e/ou permitindo que inovações ocorram de forma quase sempre completamente involuntária. Mas o maior inimigo da inovação é o "empreendedor", especialmente o bem sucedido. O maior inimigo disparado do livre mercado é o grande capitalista. Ele quer, clama, urge e chora continuamente por patentes e copyrights e trademarks e monopólios e subsídios e cotas. A meu ver o principal motivo pelo qual a maioria ABSOLUTA das empresas não vai à falência em uma semana é porque seus clientes são tão pateticamente alienados, despreparados, passivos, obtusos e incompetentes quanto as empresas que os servem. Saudações, Sergio Oi Claudio,

Sim li! De fato, altamente recomendado. :-) Para quem não sabe, o princípio colocado neste livro é de que em toda organização nas quais os cargos estão estruturados de forma hierárquica e as promoções ou contratações ocorrem por “mérito” existe a tendência de isso resultar em todos serem promovidos enquanto estão executando seu trabalho a contento e então pararem de ser promovidos, o que perversamente causa a longo prazo que todos os cargos sejam preenchidos por pessoas que não têm competência para exercê-lo (pois se tivesse, seria promovido, ou procuraria posição melhor). Em outras palavras cada um é promovido até o nível da sua incompetência. Este é o chamado “Princípio de Peter“.

Sim, é uma TOTAL falácia que o ambiente corporativo esteja cheio de pessoas “empreendedoras”. A maioria dos “empreendedores” é uma mistura de insanamente despreparado com paranoicamente convervador e míope em seus investimentos. Uma coisa acaba compensando parcialmente a outra e eles acabam correndo riscos enormes e/ou permitindo que inovações ocorram de forma quase sempre completamente involuntária. Mas o maior inimigo da inovação é o “empreendedor”, especialmente o bem sucedido. O maior inimigo disparado do livre mercado é o grande capitalista. Ele quer, clama, urge e chora continuamente por patentes e copyrights e trademarks e monopólios e subsídios e cotas.

A meu ver o principal motivo pelo qual a maioria ABSOLUTA das empresas não vai à falência em uma semana é porque seus clientes são tão pateticamente alienados, despreparados, passivos, obtusos e incompetentes quanto as empresas que os servem.

Saudações,
Sergio

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By: Claudio .././comment-page-1/#comment-4546 Claudio Wed, 19 May 2010 14:18:02 +0000 ../../../../.././?p=1965#comment-4546 Tristemente verdade. Já leu "The Peter Princple"? (http://www.amazon.com/Peter-Principle-Things-Always-Wrong/dp/B002QGSWGA/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1274278637&sr=8-1) Aliás, uma das grandes falácias que inventaram é que o ambiente corporativo é cheio de pessoas empreendedoras, dinâmicas e dispostas a correr riscos. Algumas empresas privadas que eu conheço são quase impossíveis de distinguir de empresas estatais. Tristemente verdade.
Já leu “The Peter Princple”? (http://www.amazon.com/Peter-Principle-Things-Always-Wrong/dp/B002QGSWGA/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1274278637&sr=8-1)
Aliás, uma das grandes falácias que inventaram é que o ambiente corporativo é cheio de pessoas empreendedoras, dinâmicas e dispostas a correr riscos. Algumas empresas privadas que eu conheço são quase impossíveis de distinguir de empresas estatais.

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-4542 Sergio de Biasi Tue, 18 May 2010 20:04:16 +0000 ../../../../.././?p=1965#comment-4542 Quando acontece agir contra seus interesses e sua felicidade pessoal? Ora, constantemente. Muito mais freqüentemente do que não, o ambiente corporativo vai na direção do maravilhoso mundo de <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Dilbert" rel="nofollow">Dilbert</a>. O conforto e bem estar das pessoas é em geral rigorosamente ignorado, e delas se espera que não tenham vida pessoal, personalidade, individualidade ou consciência enquanto seguem acriticamente ordens absurdas para perseguir objetivos bizarros ou simplesmente malévolos. Não é apenas que se espere delas que "trabalhem muito". É muito, muito, muito pior do que isso. Mas o Scott Adams levanta todas as críticas que eu tenho em mente muito mais eloqüentemente do que eu poderia aqui neste comentário. Saudações, Sergio Quando acontece agir contra seus interesses e sua felicidade pessoal? Ora, constantemente. Muito mais freqüentemente do que não, o ambiente corporativo vai na direção do maravilhoso mundo de Dilbert. O conforto e bem estar das pessoas é em geral rigorosamente ignorado, e delas se espera que não tenham vida pessoal, personalidade, individualidade ou consciência enquanto seguem acriticamente ordens absurdas para perseguir objetivos bizarros ou simplesmente malévolos. Não é apenas que se espere delas que “trabalhem muito”. É muito, muito, muito pior do que isso. Mas o Scott Adams levanta todas as críticas que eu tenho em mente muito mais eloqüentemente do que eu poderia aqui neste comentário.

Saudações,
Sergio

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By: Augusto N. .././comment-page-1/#comment-4529 Augusto N. Sun, 16 May 2010 14:39:12 +0000 ../../../../.././?p=1965#comment-4529 "... manipular todo tipo de pessoas a agirem contra sua felicidade pessoal, contra sua consciência e contra seus interesses é uma questão sempre presente (a isso usualmente se chama 'liderança')." Agir contra a consciência, eu entendo. Não creio que seja uma constante no ambiente corporativo, mas provavelmente acontece mesmo. Quanto a agir contra seus interesses e sua felicidade pessoal, quando isso acontece? “… manipular todo tipo de pessoas a agirem contra sua felicidade pessoal, contra sua consciência e contra seus interesses é uma questão sempre presente (a isso usualmente se chama ‘liderança’).”
Agir contra a consciência, eu entendo. Não creio que seja uma constante no ambiente corporativo, mas provavelmente acontece mesmo. Quanto a agir contra seus interesses e sua felicidade pessoal, quando isso acontece?

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-4523 Sergio de Biasi Sat, 15 May 2010 21:51:52 +0000 ../../../../.././?p=1965#comment-4523 Caro Augusto, Note, não é que eu ache que o meio corporativo seja assim tão desproporcionalmente pior do que a sociedade ao redor. Eu não acho realmente que ele seja. Não que o que eu apontei sobre o mundo corporativo seja falso, mas sim que fora dele estão as mesmas pessoas absurdamente incompetentes e obtusas, etc. Eu poderia fazer críticas igualmente contundentes às outras forma como as pessoas se organizam, como as famílias, o meio acadêmico, etc. O problema mesmo não está com o sistema, e sim com as pessoas. Isso colocado, no ambiente corporativo algumas facetas da horribilidade humana têm oportunidade de se manifestar em toda a sua glória, enquanto que numa família ou numa universidade são outras. Sobre dizer que uma complexa sociedade industrial seria impossível se a felicidade das pessoas fosse seriamente levada em consideração, eu não acho isso nada claro. O problema mesmo é que as nações, grupos e sociedade estão em competição uns com os outros, então quem é que pode se dar ao luxo de organizar a sociedade de forma a proteger seriamente o bem estar individual? Existe um ponto além do qual a pressão para produzir o máximo possível inevitavelmente conflita seriamente com a preservação do bem-estar individual. Queria eu que o que eu descrevi fosse uma caricatura. Saudações, Sergio Caro Augusto,

Note, não é que eu ache que o meio corporativo seja assim tão desproporcionalmente pior do que a sociedade ao redor. Eu não acho realmente que ele seja. Não que o que eu apontei sobre o mundo corporativo seja falso, mas sim que fora dele estão as mesmas pessoas absurdamente incompetentes e obtusas, etc. Eu poderia fazer críticas igualmente contundentes às outras forma como as pessoas se organizam, como as famílias, o meio acadêmico, etc. O problema mesmo não está com o sistema, e sim com as pessoas. Isso colocado, no ambiente corporativo algumas facetas da horribilidade humana têm oportunidade de se manifestar em toda a sua glória, enquanto que numa família ou numa universidade são outras.

Sobre dizer que uma complexa sociedade industrial seria impossível se a felicidade das pessoas fosse seriamente levada em consideração, eu não acho isso nada claro. O problema mesmo é que as nações, grupos e sociedade estão em competição uns com os outros, então quem é que pode se dar ao luxo de organizar a sociedade de forma a proteger seriamente o bem estar individual? Existe um ponto além do qual a pressão para produzir o máximo possível inevitavelmente conflita seriamente com a preservação do bem-estar individual.

Queria eu que o que eu descrevi fosse uma caricatura.

Saudações,
Sergio

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By: Augusto N. .././comment-page-1/#comment-4521 Augusto N. Sat, 15 May 2010 14:37:11 +0000 ../../../../.././?p=1965#comment-4521 Não está exagerando um pouquinho, não? Afinal de contas, não foi o meio corporativo que inventou as "pessoas absurdamente incompetentes e obtusas", ele só usa a matéria-prima que nós, a Sociedade, lhe damos. Ainda bem que existem meios de "extrair algo convincentemente parecido com 'resultados' " dessas pessoas; sem isso, uma complexa sociedade industrial seria simplesmente impossível. Também acho exagerado dizer que o que usualmente se chama de liderança consiste em "induzir e manipular todo tipo de pessoas a agirem contra sua felicidade pessoal, contra sua consciência e contra seus interesses". É uma visão caricatural de nossa sociedade e dos meios que ela usa para satisfazer a suas necessidades materiais. Não está exagerando um pouquinho, não? Afinal de contas, não foi o meio corporativo que inventou as “pessoas absurdamente incompetentes e obtusas”, ele só usa a matéria-prima que nós, a Sociedade, lhe damos. Ainda bem que existem meios de “extrair algo convincentemente parecido com ‘resultados’ ” dessas pessoas; sem isso, uma complexa sociedade industrial seria simplesmente impossível. Também acho exagerado dizer que o que usualmente se chama de liderança consiste em “induzir e manipular todo tipo de pessoas a agirem contra sua felicidade pessoal, contra sua consciência e contra seus interesses”. É uma visão caricatural de nossa sociedade e dos meios que ela usa para satisfazer a suas necessidades materiais.

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-4513 Sergio de Biasi Fri, 14 May 2010 06:22:24 +0000 ../../../../.././?p=1965#comment-4513 Oi Ana, Pois é, a combinação geral é de que ninguém critica ninguém e assim todos podem ser deixados em paz para serem uns totais patifes sem ninguém ficar enchendo o saco. E sim, bem observado - absolutamente crucial só falar sobre amenidades e platitudes, evitando a todo custo assuntos profundos ou tristes. Todos têm que fingir que tudo está perfeito e maravilhoso. Aliás, observo que nos EUA isso de manter as aparências é particularmente levado às raias da insanidade. Beijos, Sergio Oi Ana,

Pois é, a combinação geral é de que ninguém critica ninguém e assim todos podem ser deixados em paz para serem uns totais patifes sem ninguém ficar enchendo o saco.

E sim, bem observado – absolutamente crucial só falar sobre amenidades e platitudes, evitando a todo custo assuntos profundos ou tristes. Todos têm que fingir que tudo está perfeito e maravilhoso. Aliás, observo que nos EUA isso de manter as aparências é particularmente levado às raias da insanidade.

Beijos,
Sergio

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-4510 Sergio de Biasi Fri, 14 May 2010 04:32:02 +0000 ../../../../.././?p=1965#comment-4510 Oi Gonçalves, Essa questão do "sentimento igualitário" é mesmo insidiosa, e se insinua das formas mais sutis. A revolucionária e positiva noção de que a todos seres humanos devem ser garantidas certas proteções e prerrogativas fundamentas foi deturpada e violentada em significar que todo mundo é exatamente igual - um sentimento que é absolutamente reconfortante para os medíocres e pequenos de alma que não conseguem suportar sua própria infantilidade de caráter mas não estão dispostos nem inclinados a fazer qualquer esforço para superá-la. Buscar a excelência é então tomado por esses como uma afronta pessoal - quem você pensa que é para achar que consegue ou sequer está autorizado a tentar fazer melhor que os outros? Ideologias superficialmente completamente disparatadas insistem nesse mesmo tema fundamental. Ninguém é melhor que ninguém, somos todos pecadores, somos todos um lixo, etc. E nestes tempos gotejantes de cinismo, a maioria das pessoas, acostumada e adestrada a encenar engajadamente seu papel nesta imensa farsa, nem sequer acredita quando você vem dizer que está sendo idealista. Não, não. Claro que não. Isso obviamente não pode ser o caso. Tem que ser algo diferente. Arrogância, maluquice, manipulação. Algo. Projetam nos outros a sua própria falta de autenticidade. HA, eu sei o que eu estaria pensando se estivesse dizendo isso que você está dizendo! Você não me engana." Triste, muito triste. Saudações, Sergio Oi Gonçalves,

Essa questão do “sentimento igualitário” é mesmo insidiosa, e se insinua das formas mais sutis. A revolucionária e positiva noção de que a todos seres humanos devem ser garantidas certas proteções e prerrogativas fundamentas foi deturpada e violentada em significar que todo mundo é exatamente igual – um sentimento que é absolutamente reconfortante para os medíocres e pequenos de alma que não conseguem suportar sua própria infantilidade de caráter mas não estão dispostos nem inclinados a fazer qualquer esforço para superá-la.

Buscar a excelência é então tomado por esses como uma afronta pessoal – quem você pensa que é para achar que consegue ou sequer está autorizado a tentar fazer melhor que os outros? Ideologias superficialmente completamente disparatadas insistem nesse mesmo tema fundamental. Ninguém é melhor que ninguém, somos todos pecadores, somos todos um lixo, etc.

E nestes tempos gotejantes de cinismo, a maioria das pessoas, acostumada e adestrada a encenar engajadamente seu papel nesta imensa farsa, nem sequer acredita quando você vem dizer que está sendo idealista. Não, não. Claro que não. Isso obviamente não pode ser o caso. Tem que ser algo diferente. Arrogância, maluquice, manipulação. Algo. Projetam nos outros a sua própria falta de autenticidade. HA, eu sei o que eu estaria pensando se estivesse dizendo isso que você está dizendo! Você não me engana.” Triste, muito triste.

Saudações,
Sergio

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By: Ana Beatriz .././comment-page-1/#comment-4478 Ana Beatriz Thu, 13 May 2010 20:58:43 +0000 ../../../../.././?p=1965#comment-4478 Não critique, não julgue e, de brinde, tampouco tenha auto-crítica ou qualquer sentimento de culpa. Eis o mantra dos nossos dias. As categorias "certo" e "errado", "verdadeiro" ou "falso" parecem ter sido subtituidas definitivamente por "funciona" ou "não funciona".Não conheço esse livro, mas não é difícil advinhar que ele também aconselha a só falar sobre amenidades, evitando assuntos profundos ou tristes. Vivemos agora sob a ditadura do alto astral. O negócio é andar na contramão disso tudo e torcer para encontrar outras pessoas seguindo a mesma direção. beijos, Ana Não critique, não julgue e, de brinde, tampouco tenha auto-crítica ou qualquer sentimento de culpa. Eis o mantra dos nossos dias. As categorias “certo” e “errado”, “verdadeiro” ou “falso” parecem ter sido subtituidas definitivamente por “funciona” ou “não funciona”.Não conheço esse livro, mas não é difícil advinhar que ele também aconselha a só falar sobre amenidades, evitando assuntos profundos ou tristes. Vivemos agora sob a ditadura do alto astral.
O negócio é andar na contramão disso tudo e torcer para encontrar outras pessoas seguindo a mesma direção.
beijos,
Ana

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By: gonçalves .././comment-page-1/#comment-4408 gonçalves Thu, 13 May 2010 16:09:54 +0000 ../../../../.././?p=1965#comment-4408 Excelente texto! Quando emerge um sentimento igualitário tal na sociedade que a ampla maioria dos indivíduos começa a achar absurdo e injusto que pessoas se elevem por sua estatura moral ou intelectual, o comportamento prático generalizado só pode ser mesmo a covardia, em suas duas faces: a omissão e a agressão pura e simples contra quem sai dos trilhos. Abraços, Gonçalves Excelente texto! Quando emerge um sentimento igualitário tal na sociedade que a ampla maioria dos indivíduos começa a achar absurdo e injusto que pessoas se elevem por sua estatura moral ou intelectual, o comportamento prático generalizado só pode ser mesmo a covardia, em suas duas faces: a omissão e a agressão pura e simples contra quem sai dos trilhos.

Abraços,

Gonçalves

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