Comments on: Ainda Aristóteles .././ Porque só o indivíduo tem consciência Sat, 06 Aug 2011 02:00:55 +0000 hourly 1 http://wordpress.org/?v=3.1.3 By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-6022 Sergio de Biasi Thu, 26 Aug 2010 06:34:46 +0000 ../../../../.././?p=2041#comment-6022 Oi Leonardo, Pois é, esse foi em grande parte o objetivo que eu buscava com este post; explorar mais a idéia de que o problema não é exatamente citar Aristóteles ponto e sim citar qualquer um acriticamente como se fosse um oráculo fossilizado. Saudações, Sergio Oi Leonardo,

Pois é, esse foi em grande parte o objetivo que eu buscava com este post; explorar mais a idéia de que o problema não é exatamente citar Aristóteles ponto e sim citar qualquer um acriticamente como se fosse um oráculo fossilizado.

Saudações,
Sergio

]]>
By: Leonardo T. Oliveira .././comment-page-1/#comment-6021 Leonardo T. Oliveira Thu, 26 Aug 2010 03:28:07 +0000 ../../../../.././?p=2041#comment-6021 Fala-se que a utilidade de Aristóteles dentro da lógica ou da física se justifica apenas em uma perspectiva histórica dessas disciplinas, ou no máximo em uma abordagem muito introdutória de alguns dos problemas primordiais que tais disciplinas já enfrentaram e ainda enfrentam. Penso que isso não é pouco, e que é mesmo bem por aí que conseguimos justificar o interesse em Aristóteles no campo da lógica e da física, se alguém não quer se sentir ingrato a ele. Pois de fato, Aristóteles pode ser uma ótima referência para um momento em que a lógica ou a física se definiam e se deparavam com problemas tão primordiais que hoje talvez sejam muito facilmente esquecidos. Às vezes aplicamos técnicas cristalizadas de uma disciplina sem jamais exercitarmos a consciência de quando tais técnicas foram idealizadas, quais os problemas que elas intencionavam resolver quando foram idealizadas, e quais as suas limitações, de onde a pertinência do seu uso possa ser avaliada hoje. Um exemplo é a gramática: muitas vezes falamos em sujeito, objeto, oração assindética, etc. pra tentarmos descrever a linguagem, sem pararmos pra pensar de onde vieram essas categorias e até que ponto elas são eficientes, e até que ponto elas não são. Aristóteles, nesse sentido, pode servir como parte de um aprofundamento da consciência sobre, digamos, a dinâmica entre a lógica, as técnicas que já foram experimentadas em nome dela, e os problemas que ela já enfrentou e ainda enfrenta. Falando na prática, creio que isso foi exercitado neste post: ao mostrar como é possível enxergar em uma teoria física de Aristóteles um esforço consciente e a grosso modo coerente com várias observações igualmente pertinentes ainda hoje, fica mais fácil termos consciência de quais *problemas* a classificação dos estados de matéria atual procura resolver. Fala-se que a utilidade de Aristóteles dentro da lógica ou da física se justifica apenas em uma perspectiva histórica dessas disciplinas, ou no máximo em uma abordagem muito introdutória de alguns dos problemas primordiais que tais disciplinas já enfrentaram e ainda enfrentam. Penso que isso não é pouco, e que é mesmo bem por aí que conseguimos justificar o interesse em Aristóteles no campo da lógica e da física, se alguém não quer se sentir ingrato a ele. Pois de fato, Aristóteles pode ser uma ótima referência para um momento em que a lógica ou a física se definiam e se deparavam com problemas tão primordiais que hoje talvez sejam muito facilmente esquecidos. Às vezes aplicamos técnicas cristalizadas de uma disciplina sem jamais exercitarmos a consciência de quando tais técnicas foram idealizadas, quais os problemas que elas intencionavam resolver quando foram idealizadas, e quais as suas limitações, de onde a pertinência do seu uso possa ser avaliada hoje. Um exemplo é a gramática: muitas vezes falamos em sujeito, objeto, oração assindética, etc. pra tentarmos descrever a linguagem, sem pararmos pra pensar de onde vieram essas categorias e até que ponto elas são eficientes, e até que ponto elas não são. Aristóteles, nesse sentido, pode servir como parte de um aprofundamento da consciência sobre, digamos, a dinâmica entre a lógica, as técnicas que já foram experimentadas em nome dela, e os problemas que ela já enfrentou e ainda enfrenta.

Falando na prática, creio que isso foi exercitado neste post: ao mostrar como é possível enxergar em uma teoria física de Aristóteles um esforço consciente e a grosso modo coerente com várias observações igualmente pertinentes ainda hoje, fica mais fácil termos consciência de quais *problemas* a classificação dos estados de matéria atual procura resolver.

]]>
By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-5933 Sergio de Biasi Thu, 19 Aug 2010 06:51:41 +0000 ../../../../.././?p=2041#comment-5933 Oi Otavio, A resposta curta é que não, não é relevante, não no contexto de aprender lógica em si mesma (em oposição a por exemplo história da lógica ou da filosofia). Essa questão foi repetidamente levantada nos comentários a <a href="../../../.././01/11/citando-aristoteles/" rel="nofollow">um texto anterior meu</a>, onde falei um pouco mais sobre o assunto. A lógica moderna é muito mais sofisticada e repousa sobre bases muito mais sólidas e formais do que as propostas por Aristóteles. Saudações, Sergio Oi Otavio,

A resposta curta é que não, não é relevante, não no contexto de aprender lógica em si mesma (em oposição a por exemplo história da lógica ou da filosofia). Essa questão foi repetidamente levantada nos comentários a um texto anterior meu, onde falei um pouco mais sobre o assunto. A lógica moderna é muito mais sofisticada e repousa sobre bases muito mais sólidas e formais do que as propostas por Aristóteles.

Saudações,
Sergio

]]>
By: Otavio Macedo .././comment-page-1/#comment-5895 Otavio Macedo Mon, 16 Aug 2010 16:17:56 +0000 ../../../../.././?p=2041#comment-5895 E quanto à lógica? Ainda é relevante estudar os analíticos anteriores e posteriores hoje em dia? E quanto à lógica? Ainda é relevante estudar os analíticos anteriores e posteriores hoje em dia?

]]>
By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-5732 Sergio de Biasi Tue, 03 Aug 2010 17:29:41 +0000 ../../../../.././?p=2041#comment-5732 Oi Liliana, Bem, de fato se formos ser rigorosos "estados da matéria" haveria de <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/State_of_matter" rel="nofollow">incluir mais categorias</a>, e o próprio conceito de "estados da matéria" começa a exigir clarificação. Mas note, meu ponto principal era que as categorias postuladas por Aristóteles de fato correspondem de alguma forma a categorias ainda hoje aceitas como representando conceitos científicos importantes, reais e respeitáveis dentro da mais moderna ortodoxia. Agora, não necessariamente as categorias que ele sugeriu são exaustivas de todos os estados que hoje aceitamos como possíveis. Mas seria pedir demais que Aristóteles tivesse sido capaz de prever matéria degenerada e coisas assim. :-) Saudações, Sergio Oi Liliana,

Bem, de fato se formos ser rigorosos “estados da matéria” haveria de incluir mais categorias, e o próprio conceito de “estados da matéria” começa a exigir clarificação. Mas note, meu ponto principal era que as categorias postuladas por Aristóteles de fato correspondem de alguma forma a categorias ainda hoje aceitas como representando conceitos científicos importantes, reais e respeitáveis dentro da mais moderna ortodoxia. Agora, não necessariamente as categorias que ele sugeriu são exaustivas de todos os estados que hoje aceitamos como possíveis. Mas seria pedir demais que Aristóteles tivesse sido capaz de prever matéria degenerada e coisas assim. :-)

Saudações,
Sergio

]]>
By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-5729 Sergio de Biasi Tue, 03 Aug 2010 17:03:30 +0000 ../../../../.././?p=2041#comment-5729 Caro Breno, Infelizmente a maior parte dos "livros-texto" é composto de uma mistura de factóides irrelevantes com verborragia incoerente (ou mesmo errada) que não explica coisa alguma com excesso de laconismo críptico quando são apresentados resultados sólidos. Muitas vezes fica claríssimo que o autor não saberia explicar ou justificar exatamente do que está falando. Os livros de "divulgacão", por outro lado, são absurdamente vagos, cheios de analogias superficiais e muito pouco condutores a um real entendimento. O resultado no final das contas é que não existe substituto para o pensamento crítico. As referências estão aí, e especialmente hoje em dia existe amplo e fácil acesso a muitas delas. Mas é preciso desenvolver a capacidade de tomar um livro e avaliar "ok, esse sujeito está delirando". E após consultar várias fontes tirar suas próprias conclusões. Claro, isso não é fácil, e envolve muitas vezes tentativa e erro. Mas é muito difícil formar uma opinião sólida e fundamentada sobre qualquer assunto sem passar por esse processo. Finalmente, seu pedido de recomendação foi meio vago, e não está claro livros sobre o quê. Se forem livros genéricos para reflexão, existem livros demais e citar um ao invés de outro seria quase aleatório. :-) Saudações, Sergio Caro Breno,

Infelizmente a maior parte dos “livros-texto” é composto de uma mistura de factóides irrelevantes com verborragia incoerente (ou mesmo errada) que não explica coisa alguma com excesso de laconismo críptico quando são apresentados resultados sólidos. Muitas vezes fica claríssimo que o autor não saberia explicar ou justificar exatamente do que está falando.

Os livros de “divulgacão”, por outro lado, são absurdamente vagos, cheios de analogias superficiais e muito pouco condutores a um real entendimento.

O resultado no final das contas é que não existe substituto para o pensamento crítico. As referências estão aí, e especialmente hoje em dia existe amplo e fácil acesso a muitas delas. Mas é preciso desenvolver a capacidade de tomar um livro e avaliar “ok, esse sujeito está delirando”. E após consultar várias fontes tirar suas próprias conclusões. Claro, isso não é fácil, e envolve muitas vezes tentativa e erro. Mas é muito difícil formar uma opinião sólida e fundamentada sobre qualquer assunto sem passar por esse processo.

Finalmente, seu pedido de recomendação foi meio vago, e não está claro livros sobre o quê. Se forem livros genéricos para reflexão, existem livros demais e citar um ao invés de outro seria quase aleatório. :-)

Saudações,
Sergio

]]>
By: Liliana .././comment-page-1/#comment-5722 Liliana Mon, 02 Aug 2010 22:25:26 +0000 ../../../../.././?p=2041#comment-5722 Você citou 5 estados. Tirando o vácuo, há mais 2: Condensado Bose-Einstein e o Gás Fermiônico. Saudações. Você citou 5 estados. Tirando o vácuo, há mais 2: Condensado Bose-Einstein e o Gás Fermiônico.

Saudações.

]]>
By: Breno .././comment-page-1/#comment-5714 Breno Mon, 02 Aug 2010 12:35:24 +0000 ../../../../.././?p=2041#comment-5714 Mim grande chefe Pele Vermelha. Mim querer saber por onde começar educação de grande chefe. Mim cansado de baboseira da tchurminha que fala difícil mas não fala nada. Indica um tanto grande de livros para pensamento de grande chefe. Saudações a grande chefe Cara Pálida! Mim grande chefe Pele Vermelha. Mim querer saber por onde começar educação de grande chefe. Mim cansado de baboseira da tchurminha que fala difícil mas não fala nada. Indica um tanto grande de livros para pensamento de grande chefe. Saudações a grande chefe Cara Pálida!

]]>