Comments on: Homens Sensíveis .././ Porque só o indivíduo tem consciência Sat, 06 Aug 2011 02:00:55 +0000 hourly 1 http://wordpress.org/?v=3.1.3 By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-14885 Sergio de Biasi Wed, 27 Apr 2011 03:50:08 +0000 ../../../../.././?p=2266#comment-14885 Infelizmente em grande parte dos casos é preciso chegar a esse ponto para decidirmos pensar "para tudo!" e questionarmos profundamente nossa visão sobre como o mundo funciona... por vezes é preciso que o contraste entre como achamos que as coisas deveriam ser e como elas são ultrapassem todos os limites do absurdamente inaceitável para encaramos a surreal realidade de frente (e isso inclui verdades sobre nós mesmos). Por outro lado, uma vez que o fazemos, um monte de coisas ficam (incluindo retroativamente) bem mais óbvias. Saudações, Sergio Infelizmente em grande parte dos casos é preciso chegar a esse ponto para decidirmos pensar “para tudo!” e questionarmos profundamente nossa visão sobre como o mundo funciona… por vezes é preciso que o contraste entre como achamos que as coisas deveriam ser e como elas são ultrapassem todos os limites do absurdamente inaceitável para encaramos a surreal realidade de frente (e isso inclui verdades sobre nós mesmos).

Por outro lado, uma vez que o fazemos, um monte de coisas ficam (incluindo retroativamente) bem mais óbvias.

Saudações,
Sergio

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By: Chesterton .././comment-page-1/#comment-14883 Chesterton Wed, 27 Apr 2011 02:32:33 +0000 ../../../../.././?p=2266#comment-14883 eu só fui aprender isso depois de um casamento neurótico... eu só fui aprender isso depois de um casamento neurótico…

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-13966 Sergio de Biasi Sat, 09 Apr 2011 19:17:45 +0000 ../../../../.././?p=2266#comment-13966 Oi Maurício, Esse de fato é um tema bastante universal que tende a bater de forma muito pessoal a grande parte dos homens. Essas coisas deviam ser explicitamente discutidas como parte essencial do processo de formação ao invés de deixadas à sorte para serem fonte de torrentes de angústia, ressentimento, incompreensão e frustração. Inclusive esse tipo de discussão seria muito mais útil do que do que tentar coagir pré-adolescentes a regurgitar factóides sobre a história do Egito antigo ou álgebra elementar. O problema é que grande parte das pessoas, a começar por pais e professores, é completamente incompetente socialmente falando, ou mesmo quando é razoavelmente competente, tem capacidade limitada de articular os fundamentos de sua competência de uma forma mais explícita e compreensível (algo que infelizmente vale também para competência em outras áreas - é completamente falso que saber fazer algo torne alguém automaticamente um bom instrutor). O ser humano médio freqüentemente tem sua formação e orientação sobre como interagir socialmente deixada a cargo de pessoas completamente despreparadas ou relutantes em assumir essa tarefa. E somado há isso há o enorme tabu em abordar certos assuntos ou dizer claramente certas verdades que uma boa parte das pessoas preferiria fingir não o serem. Seja como for, a maior parte de nós acaba tendo que reinventar a roda. Saudações, Sergio Oi Maurício,

Esse de fato é um tema bastante universal que tende a bater de forma muito pessoal a grande parte dos homens.

Essas coisas deviam ser explicitamente discutidas como parte essencial do processo de formação ao invés de deixadas à sorte para serem fonte de torrentes de angústia, ressentimento, incompreensão e frustração.

Inclusive esse tipo de discussão seria muito mais útil do que do que tentar coagir pré-adolescentes a regurgitar factóides sobre a história do Egito antigo ou álgebra elementar. O problema é que grande parte das pessoas, a começar por pais e professores, é completamente incompetente socialmente falando, ou mesmo quando é razoavelmente competente, tem capacidade limitada de articular os fundamentos de sua competência de uma forma mais explícita e compreensível (algo que infelizmente vale também para competência em outras áreas – é completamente falso que saber fazer algo torne alguém automaticamente um bom instrutor). O ser humano médio freqüentemente tem sua formação e orientação sobre como interagir socialmente deixada a cargo de pessoas completamente despreparadas ou relutantes em assumir essa tarefa. E somado há isso há o enorme tabu em abordar certos assuntos ou dizer claramente certas verdades que uma boa parte das pessoas preferiria fingir não o serem. Seja como for, a maior parte de nós acaba tendo que reinventar a roda.

Saudações,
Sergio

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By: Maurício .././comment-page-1/#comment-13958 Maurício Sat, 09 Apr 2011 16:00:46 +0000 ../../../../.././?p=2266#comment-13958 "Agora, essa reação é tão inesperada e desconectada de todas as interpretações que fazem algum sentido na mente do jovem homem em formação que na maior parte das vezes ele nem sequer consegue decodificá-la corretamente quando primeiro a encontra ... Até que ele passa por aquele revolucionário, impressionante, poderosíssimo despertar para a maturidade masculina que é perceber que era precisamente o seu esforço para ser gentil que estava causando sua imediata, automática e enfática inegibilidade como parceiro sexual." Posso dizer que isso se aplica a minha pessoa nesse momento. E creio que seu texto me fez olhar sobre uma perspectiva que nunca havia imaginado existir. Acho que acontecimentos recentes estão me fazendo crer que realmente aquele personagem, que idealizei em minha infância, não pode viver na realidade do mundo; É incrível como me identifiquei com o que foi retratado no seu texto. Parabéns, escreve muito bem e tem um ótimo olho crítico. Abraços “Agora, essa reação é tão inesperada e desconectada de todas as interpretações que fazem algum sentido na mente do jovem homem em formação que na maior parte das vezes ele nem sequer consegue decodificá-la corretamente quando primeiro a encontra … Até que ele passa por aquele revolucionário, impressionante, poderosíssimo despertar para a maturidade masculina que é perceber que era precisamente o seu esforço para ser gentil que estava causando sua imediata, automática e enfática inegibilidade como parceiro sexual.”

Posso dizer que isso se aplica a minha pessoa nesse momento.
E creio que seu texto me fez olhar sobre uma perspectiva que nunca havia imaginado existir.
Acho que acontecimentos recentes estão me fazendo crer que realmente aquele personagem, que idealizei em minha infância, não pode viver na realidade do mundo;
É incrível como me identifiquei com o que foi retratado no seu texto.
Parabéns, escreve muito bem e tem um ótimo olho crítico.
Abraços

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-13762 Sergio de Biasi Wed, 06 Apr 2011 05:35:24 +0000 ../../../../.././?p=2266#comment-13762 Sorte sua e dele! Meu ponto não é tanto que isso não seja possível, e sim que não é o que ocorre mais espontaneamente, e que existe a necessidade de um certo grau de maturidade, experiência e introspecção para ser capaz de satisfazer - e se satisfazer com - simultaneamente o lado primata e o lado transcendente de outro ser humano. Saudações, Sergio Sorte sua e dele! Meu ponto não é tanto que isso não seja possível, e sim que não é o que ocorre mais espontaneamente, e que existe a necessidade de um certo grau de maturidade, experiência e introspecção para ser capaz de satisfazer – e se satisfazer com – simultaneamente o lado primata e o lado transcendente de outro ser humano.

Saudações,
Sergio

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By: Liliana .././comment-page-1/#comment-13738 Liliana Tue, 05 Apr 2011 17:13:10 +0000 ../../../../.././?p=2266#comment-13738 Sou casada com um homem sensível e romântico ao extremo. E sou muito feliz ao seu lado! Sou casada com um homem sensível e romântico ao extremo. E sou muito feliz ao seu lado!

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-13735 Sergio de Biasi Tue, 05 Apr 2011 16:14:32 +0000 ../../../../.././?p=2266#comment-13735 Pois é, também não dá pra ir pro extremo oposto e querer ser um robô pois se formos resolver ser "racionais" demais, somos atropelados pelo fato de que sem motivos irracionais não resta motivos algum. Então não se trata exatamente de negar a nossa animalidade, mas de descobrir como expressá-la de uma forma construtiva que não fique no caminho da nossa felicidade, da nossa paz, e do nosso (quando existir) anseio por transcendência. Aliás, eu colocaria que não devemos almejar sermos robôs de nenhum tipo; tornar-se um robô não é apenas inatingível, é um objetivo ruim. Coloquemos assim : se vamos construir uma casa, ela tem que ser ao mesmo tempo esteticamente agradável, confortável, dentro do orçamento, suficientemente próxima de onde precisamos estar... uma casa que atinja um desses objetivos espetacularmente e que falhe miseravelmente nos outros não funciona. Não adianta ter uma mansão maravilhosa no meio da selva amazônica. Não adianta ter uma Ferrari que vai de 0 a 300km/h em 15 segundos mas que capota e explode se você tenta fazer uma curva a 60km/h. Mas também não funciona ter um carro elétrico ultra-seguro que tem o formato de uma caixa de sapatos e não passa de 60km/h "porque afinal de contas no trânsito diário não precisamos de mais do que isso". Então retornando das metáforas, ser escravo cego da nossa animalidade leva a decisões de qualidade péssima. Por outro lado, querer ser um robô total também leva. Ambos levam à situação em que você pensa : "Hmmmm, eu obtive tudo o que eu 'queria', agora se apenas eu estivesse feliz...". A questão é que na realidade nesses casos você *não* obteve o que queria. Precisamos antes de mais nada sermos honestos com nós mesmos sobre as nossas necessidades. E muitas delas SÃO as de primatas alucinados no meio da floresta, e isso pode ser extremamente difícil de perceber, aceitar ou admitir. Outras são em termos de paz, equilíbrio, segurança, estabilidade e transcendência, e isso também pode ser por vezes difícil de perceber, aceitar ou admitir. Mas ambas são fundamentais, e devem ser atingidas em sinergia umas com as outras, e não em oposição entre si. Agora, aceitar que temos necessidades que muitas vezes são sim as de primatas alucinados não quer dizer que precisemos tomar as decisões sobre como satisfazer essas necessidades pensando como um primata alucinado. Negar que temos essas necessidades é neurótico e irreal (a não-solução robótica). Um caminho mais equilibrado me parece ser : dado que nós TEMOS essas necessidades primatas, como satisfazê-las de uma forma construtiva? Coloquemos então nossa mente para trabalhar em termos de : eu preciso satisfazer certos instintos senão não serei feliz. Isso é um dado do problema. Que formas construtivas e sustentáveis existem de satisfazer esses instintos que possam sinergisticamente se entranhar com a satisfação das minhas outras necessidades e objetivos? Saudações, Sergio Pois é, também não dá pra ir pro extremo oposto e querer ser um robô pois se formos resolver ser “racionais” demais, somos atropelados pelo fato de que sem motivos irracionais não resta motivos algum. Então não se trata exatamente de negar a nossa animalidade, mas de descobrir como expressá-la de uma forma construtiva que não fique no caminho da nossa felicidade, da nossa paz, e do nosso (quando existir) anseio por transcendência. Aliás, eu colocaria que não devemos almejar sermos robôs de nenhum tipo; tornar-se um robô não é apenas inatingível, é um objetivo ruim. Coloquemos assim : se vamos construir uma casa, ela tem que ser ao mesmo tempo esteticamente agradável, confortável, dentro do orçamento, suficientemente próxima de onde precisamos estar… uma casa que atinja um desses objetivos espetacularmente e que falhe miseravelmente nos outros não funciona. Não adianta ter uma mansão maravilhosa no meio da selva amazônica. Não adianta ter uma Ferrari que vai de 0 a 300km/h em 15 segundos mas que capota e explode se você tenta fazer uma curva a 60km/h. Mas também não funciona ter um carro elétrico ultra-seguro que tem o formato de uma caixa de sapatos e não passa de 60km/h “porque afinal de contas no trânsito diário não precisamos de mais do que isso”. Então retornando das metáforas, ser escravo cego da nossa animalidade leva a decisões de qualidade péssima. Por outro lado, querer ser um robô total também leva. Ambos levam à situação em que você pensa : “Hmmmm, eu obtive tudo o que eu ‘queria’, agora se apenas eu estivesse feliz…”. A questão é que na realidade nesses casos você *não* obteve o que queria. Precisamos antes de mais nada sermos honestos com nós mesmos sobre as nossas necessidades. E muitas delas SÃO as de primatas alucinados no meio da floresta, e isso pode ser extremamente difícil de perceber, aceitar ou admitir. Outras são em termos de paz, equilíbrio, segurança, estabilidade e transcendência, e isso também pode ser por vezes difícil de perceber, aceitar ou admitir. Mas ambas são fundamentais, e devem ser atingidas em sinergia umas com as outras, e não em oposição entre si. Agora, aceitar que temos necessidades que muitas vezes são sim as de primatas alucinados não quer dizer que precisemos tomar as decisões sobre como satisfazer essas necessidades pensando como um primata alucinado. Negar que temos essas necessidades é neurótico e irreal (a não-solução robótica). Um caminho mais equilibrado me parece ser : dado que nós TEMOS essas necessidades primatas, como satisfazê-las de uma forma construtiva? Coloquemos então nossa mente para trabalhar em termos de : eu preciso satisfazer certos instintos senão não serei feliz. Isso é um dado do problema. Que formas construtivas e sustentáveis existem de satisfazer esses instintos que possam sinergisticamente se entranhar com a satisfação das minhas outras necessidades e objetivos?

Saudações,
Sergio

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By: Romolo Disconzi .././comment-page-1/#comment-13724 Romolo Disconzi Tue, 05 Apr 2011 10:52:31 +0000 ../../../../.././?p=2266#comment-13724 As mais sofisticadas ficam p'ros e p'ras mais sofisticadas. ;-) Não precisamos, necessariamente, fazer o jogo dos genes egoístas, contato que um seja esclarecido o suficiente para pensar racionalmente as situações. Muito embora seja difícil ser um robô completo, pois, mesmo sabendo que trata-se de silicone, sentimo-nos atraídos por um seio bem esculpido, independentemente da estimativa do tamanho da glândula mamária. Abraço. As mais sofisticadas ficam p’ros e p’ras mais sofisticadas. ;-)

Não precisamos, necessariamente, fazer o jogo dos genes egoístas, contato que um seja esclarecido o suficiente para pensar racionalmente as situações. Muito embora seja difícil ser um robô completo, pois, mesmo sabendo que trata-se de silicone, sentimo-nos atraídos por um seio bem esculpido, independentemente da estimativa do tamanho da glândula mamária.

Abraço.

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-13710 Sergio de Biasi Tue, 05 Apr 2011 04:58:36 +0000 ../../../../.././?p=2266#comment-13710 Pois é, no final considerações mais sofisticadas acabam indo pela janela. Mas claro, de forma alguma são só as mulheres que assim agem; os homens também acabam em geral constrangedoramente reféns de se sentirem alucinadamente atraídos por mulheres que apresentem perfil condizente com uma boa reprodutora - mesmo quando isso é gritantemente a pior escolha possível para a sua segurança física, saúde mental, progresso espiritual e estabilidade psicológica e afetiva. Saudações, Sergio Pois é, no final considerações mais sofisticadas acabam indo pela janela. Mas claro, de forma alguma são só as mulheres que assim agem; os homens também acabam em geral constrangedoramente reféns de se sentirem alucinadamente atraídos por mulheres que apresentem perfil condizente com uma boa reprodutora – mesmo quando isso é gritantemente a pior escolha possível para a sua segurança física, saúde mental, progresso espiritual e estabilidade psicológica e afetiva.

Saudações,
Sergio

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By: Romolo Disconzi .././comment-page-1/#comment-13701 Romolo Disconzi Tue, 05 Apr 2011 02:22:50 +0000 ../../../../.././?p=2266#comment-13701 Talvez as mulheres queiram homens com padrões de comportamento condizentes com amígdalas masculinas. :-) Talvez as mulheres queiram homens com padrões de comportamento condizentes com amígdalas masculinas. :-)

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-13693 Sergio de Biasi Tue, 05 Apr 2011 00:27:43 +0000 ../../../../.././?p=2266#comment-13693 Oi Sergio, Pois é, o problema é que essa filosofia de "não esperar nada" impossibilita escapar do dilema do prisioneiro. Note, não estou contestando que grande parte das vezes seja essa mesma a realidade, e agir de forma suicidamente idealista não vai resolver nada. Mas eu resisto a me entregar ao cinismo e a desistir de procurar as exceções mutantes que não se conformem com a própria volatilidade. E gostaria de apontar explicitamente que embora as idiosincrasias femininas me incomodem mais diretamente - afinal de contas é com uma mulher que essas questões surgem para mim - sentimentos destrutivos aleatórios temos todos nós - homens ou mulheres. E os homens tem lá suas formas de agirem como retardados totais. Muda talvez um pouco o estilo mas a mediocridade existencial básica é fundamentalmente a mesma. A questão é o que fazer com isso - afinal esses instintos todos estão também dentro de nós mesmos. Agora, apesar da triste regularidade com que quase todos tomam as mesmas decisões, as escolhas continuam sendo pessoais e individuais. Tratemos então cada um do jeito apropriado ao seu caráter (e desenvolvamos e aperfeiçoemos a habilidade de fazer esse tipo de julgamento) e busquemos as (quase inevitavelmente consciente e deliberadamente autoconstruídas) exceções... Saudações, Sergio Em tempo : La donna è mobile Qual piuma al vento, Muta d'accento — e di pensiero. Sempre un amabile, Leggiadro viso, In pianto o in riso, — è menzognero. È sempre misero Chi a lei s'affida, Chi le confida — mal cauto il cuore! Pur mai non sentesi Felice appieno Chi su quel seno — non liba amore! Oi Sergio,

Pois é, o problema é que essa filosofia de “não esperar nada” impossibilita escapar do dilema do prisioneiro. Note, não estou contestando que grande parte das vezes seja essa mesma a realidade, e agir de forma suicidamente idealista não vai resolver nada. Mas eu resisto a me entregar ao cinismo e a desistir de procurar as exceções mutantes que não se conformem com a própria volatilidade. E gostaria de apontar explicitamente que embora as idiosincrasias femininas me incomodem mais diretamente – afinal de contas é com uma mulher que essas questões surgem para mim – sentimentos destrutivos aleatórios temos todos nós – homens ou mulheres. E os homens tem lá suas formas de agirem como retardados totais. Muda talvez um pouco o estilo mas a mediocridade existencial básica é fundamentalmente a mesma. A questão é o que fazer com isso – afinal esses instintos todos estão também dentro de nós mesmos. Agora, apesar da triste regularidade com que quase todos tomam as mesmas decisões, as escolhas continuam sendo pessoais e individuais. Tratemos então cada um do jeito apropriado ao seu caráter (e desenvolvamos e aperfeiçoemos a habilidade de fazer esse tipo de julgamento) e busquemos as (quase inevitavelmente consciente e deliberadamente autoconstruídas) exceções…

Saudações,
Sergio

Em tempo :

La donna è mobile
Qual piuma al vento,
Muta d’accento — e di pensiero.
Sempre un amabile,
Leggiadro viso,
In pianto o in riso, — è menzognero.
È sempre misero
Chi a lei s’affida,
Chi le confida — mal cauto il cuore!
Pur mai non sentesi
Felice appieno
Chi su quel seno — non liba amore!

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By: SERGIO ARRUDA .././comment-page-1/#comment-13687 SERGIO ARRUDA Mon, 04 Apr 2011 23:16:32 +0000 ../../../../.././?p=2266#comment-13687 Li certa vez, atribuido a Bernardt (ñ sei qual)que o amor é um sentimento sublime que quem quiser estuda-lo será eternamente estudante. Sobre o tema daria minha impressão de que há mulheres, mulheres e mais mulheres,pelo que não se pode tirar opinião média. Entre elas há propositos e interesses tão múltiplos quanto suas digitais e seus graus de afetividade se conduzem por vetores sutis e nem sempre verdadeiros(até para as próprias),além do voluntarismo movido ora por vaidade, por ambição ou causas menores como vingança etc. O mais prudente ao nosso confronto com elas é ve-las como diz Verdi: "la donna é móbile" e nunca se esperar nada -nada- dessa ligação. Li certa vez, atribuido a Bernardt (ñ sei qual)que o amor é um sentimento sublime que quem quiser estuda-lo será eternamente estudante. Sobre o tema daria minha impressão de que há mulheres, mulheres e mais mulheres,pelo que não se pode tirar opinião média. Entre elas há propositos e interesses tão múltiplos quanto suas digitais e seus graus de afetividade se conduzem por vetores sutis e nem sempre verdadeiros(até para as próprias),além do voluntarismo movido ora por vaidade, por ambição ou causas menores como vingança etc. O mais prudente ao nosso confronto com elas é ve-las como diz Verdi: “la donna é móbile” e nunca se esperar nada -nada- dessa ligação.

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-13504 Sergio de Biasi Fri, 01 Apr 2011 16:33:37 +0000 ../../../../.././?p=2266#comment-13504 Hehe, viva o Pato Donald. :-) Beijos! Sergio Hehe, viva o Pato Donald. :-)

Beijos!
Sergio

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By: Ana Beatriz .././comment-page-1/#comment-13496 Ana Beatriz Fri, 01 Apr 2011 13:46:55 +0000 ../../../../.././?p=2266#comment-13496 Acabo de entrar no site pensando em fazer uma longa defesa do Pato Donald :-) mas vi os últimos comentários e vou só deixar um link dele em Der Fürher´s face para a gente começar bem o dia. http://www.youtube.com/watch?v=IBNXHeCCdRM&feature=related Beijos, Ana Acabo de entrar no site pensando em fazer uma longa defesa do Pato Donald :-) mas vi os últimos comentários e vou só deixar um link dele em Der Fürher´s face para a gente começar bem o dia.

http://www.youtube.com/watch?v=IBNXHeCCdRM&feature=related

Beijos,
Ana

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-13494 Sergio de Biasi Fri, 01 Apr 2011 13:06:08 +0000 ../../../../.././?p=2266#comment-13494 Oi Osias, Hehe, sabe que eu quase fiz essa ressalva escrevendo o comentário original? Comparar aqueles livros ao Pato Donald é uma ofensa ao Pato Donald. :-) Saudações, Sergio Oi Osias,

Hehe, sabe que eu quase fiz essa ressalva escrevendo o comentário original? Comparar aqueles livros ao Pato Donald é uma ofensa ao Pato Donald. :-)

Saudações,
Sergio

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By: Osias .././comment-page-1/#comment-13488 Osias Fri, 01 Apr 2011 12:13:01 +0000 ../../../../.././?p=2266#comment-13488 Têm a profundidade intelectual e existencial de uma revista do Pato Donald? Isso era pra um elogio? Veja http://leitura_do_dia.blogspot.com/2009/05/na-alemanha-o-pato-donald-e-muito-mais.html#links e http://www.cracked.com/article_19021_5-amazing-things-invented-by-donald-duck-seriously.html Têm a profundidade intelectual e existencial de uma revista do Pato Donald? Isso era pra um elogio? Veja http://leitura_do_dia.blogspot.com/2009/05/na-alemanha-o-pato-donald-e-muito-mais.html#links e http://www.cracked.com/article_19021_5-amazing-things-invented-by-donald-duck-seriously.html

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-13450 Sergio de Biasi Thu, 31 Mar 2011 20:50:56 +0000 ../../../../.././?p=2266#comment-13450 Oi Ana, Esse títulos não são fantásticos? :-) Se você segue os links e lê o resumo da trama fica melhor ainda. :-) Eu não tenho lá tanta certeza de que só empregadas domésticas comprem, seja no Brasil ou em outros lugares, mas mesmo que seja esse o caso a realidade segue sendo que o segmento que consome isso é extremamente representativo. As "não-empregadas-domésticas" que preferem ir ler livros que não sejam commodities (esses livros citados acima são produzidos em massa e têm a profundidade intelectual e existencial de uma revista do Pato Donald) ou quaisquer livros para começar (e isso vale para homens também) não parecem ser exatamente a esmagadora maioria. Aliás, uma pergunta meio frustrante para todos nós é a seguinte : quem é mais representativo da forma de agir e pensar e sentir da "mulher média" (ou do "homem médio"), uma empregada doméstica ou essa super-mulher iluminada e idealizada que alguém um pouco mais instrospectivo e supostamente sofisticado estaria em tese buscando? Para olhar apenas para um aspecto da questão, é preciso sempre lembrar que metade da humanidade tem um QI abaixo de 100. :-P O ser humano médio não é exatamente um gênio. Aliás, muito ironicamente, talvez o próprio estigma "empregada doméstica" esteja aqui sendo muito mal utilizado. Muitas mulheres com capacidade intelectual altíssima e muito bem formadas academicamente (e isso claramente também se aplica a homens) agem no entanto como garotinhas (ou garotinhos) de 12 anos emocionalmente falando. É perfeitamente possível que em termos de equilíbrio emocional e felicidade conjugal houvesse muito mais encontro e sinergia investindo numa relação com uma "empregada doméstica" que fosse psicologicamente estável e bem resolvida do que com uma mulher altamente "sofisticada" por critérios puramente cerebrais mas que seja completamente tosca em termos de saber quem ela é, o que ela quer e como lidar com seus próprios sentimentos e instintos de forma construtiva. No meu caso pessoal não acho que daria pra abrir mão de nenhum dos dois, mas se forçado a escolher entre sofisticação intelectual e equilíbrio emocional acho que o segundo ganha. Não adianta nada ter uma Ferrari com um motor capaz de atingir 300 km/h mas que capota e explode a 60 km/h se você tenta fazer uma curva. Beijos Sergio Oi Ana,

Esse títulos não são fantásticos? :-) Se você segue os links e lê o resumo da trama fica melhor ainda. :-)

Eu não tenho lá tanta certeza de que só empregadas domésticas comprem, seja no Brasil ou em outros lugares, mas mesmo que seja esse o caso a realidade segue sendo que o segmento que consome isso é extremamente representativo. As “não-empregadas-domésticas” que preferem ir ler livros que não sejam commodities (esses livros citados acima são produzidos em massa e têm a profundidade intelectual e existencial de uma revista do Pato Donald) ou quaisquer livros para começar (e isso vale para homens também) não parecem ser exatamente a esmagadora maioria. Aliás, uma pergunta meio frustrante para todos nós é a seguinte : quem é mais representativo da forma de agir e pensar e sentir da “mulher média” (ou do “homem médio”), uma empregada doméstica ou essa super-mulher iluminada e idealizada que alguém um pouco mais instrospectivo e supostamente sofisticado estaria em tese buscando? Para olhar apenas para um aspecto da questão, é preciso sempre lembrar que metade da humanidade tem um QI abaixo de 100. :-P O ser humano médio não é exatamente um gênio.

Aliás, muito ironicamente, talvez o próprio estigma “empregada doméstica” esteja aqui sendo muito mal utilizado. Muitas mulheres com capacidade intelectual altíssima e muito bem formadas academicamente (e isso claramente também se aplica a homens) agem no entanto como garotinhas (ou garotinhos) de 12 anos emocionalmente falando. É perfeitamente possível que em termos de equilíbrio emocional e felicidade conjugal houvesse muito mais encontro e sinergia investindo numa relação com uma “empregada doméstica” que fosse psicologicamente estável e bem resolvida do que com uma mulher altamente “sofisticada” por critérios puramente cerebrais mas que seja completamente tosca em termos de saber quem ela é, o que ela quer e como lidar com seus próprios sentimentos e instintos de forma construtiva.

No meu caso pessoal não acho que daria pra abrir mão de nenhum dos dois, mas se forçado a escolher entre sofisticação intelectual e equilíbrio emocional acho que o segundo ganha. Não adianta nada ter uma Ferrari com um motor capaz de atingir 300 km/h mas que capota e explode a 60 km/h se você tenta fazer uma curva.

Beijos
Sergio

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By: Ana Beatriz .././comment-page-1/#comment-13442 Ana Beatriz Thu, 31 Mar 2011 18:01:41 +0000 ../../../../.././?p=2266#comment-13442 » Becoming the Tycoon’s Bride » In the Australian Billionaire’s Arms » Millionaire’s Baby Bombshell » Rescued by a Millionaire » The Boss’s Surprise Son » Beauty and the Brooding Boss » What’s A Housekeeper To Do? » The Nanny and the CEO » Daycare Mom to Wife » Abby and the Bachelor Cop » Her Desert Prince » Expecting Royal Twins! Esses títulos são muito mico mesmo! Aqui no Brasil, eles são vendidos nas bancas de jornais, mas acho que só as empregadas domésticas compram. Beijos, Ana » Becoming the Tycoon’s Bride
» In the Australian Billionaire’s Arms
» Millionaire’s Baby Bombshell
» Rescued by a Millionaire
» The Boss’s Surprise Son
» Beauty and the Brooding Boss
» What’s A Housekeeper To Do?
» The Nanny and the CEO
» Daycare Mom to Wife
» Abby and the Bachelor Cop
» Her Desert Prince
» Expecting Royal Twins!

Esses títulos são muito mico mesmo! Aqui no Brasil, eles são vendidos nas bancas de jornais, mas acho que só as empregadas domésticas compram.

Beijos,
Ana

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By: Sergio de Biasi .././comment-page-1/#comment-13360 Sergio de Biasi Tue, 29 Mar 2011 20:31:22 +0000 ../../../../.././?p=2266#comment-13360 Hehe, sem problemas. :-) Abraços, Sergio Hehe, sem problemas. :-)

Abraços,
Sergio

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By: Cleomilton Filho .././comment-page-1/#comment-13359 Cleomilton Filho Tue, 29 Mar 2011 20:25:24 +0000 ../../../../.././?p=2266#comment-13359 Ops, Sérgio. Perdão pelo deslize. Retificado: Sergio de BIASI. Obrigadão, Arbaços. Ops, Sérgio. Perdão pelo deslize. Retificado: Sergio de BIASI.

Obrigadão,
Arbaços.

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